Marcelly Alexandre da Silva freitas, de 28 anos, foi vítima de feminicídio cometido pelo ex-companheiro Simon danilo Amoedo Pimentel, de 36 anos, no dia 12 de dezembro, no bairro Cidade nova, zona norte de Manaus.Segundo a Polícia Civil, a mulher foi levada desacordada em um carro por aplicativo e abandonada em um hospital da capital já sem vida. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) esclareceu o caso poucos dias após o ocorrido.
Feminicídio esclarecido pela polícia
A equipe da DEHS foi acionada quando Marcelly deu entrada na unidade hospitalar sem familiares acompanhando. Conforme explicou o delegado Ricardo Cunha, somente três dias depois a família registrou boletim de ocorrência pelo desaparecimento dela, sem saber que ela havia sido deixada morta no hospital.
Violência e tentativa de ocultação do crime
De acordo com a delegada Marília Campello, Marcelly sofreu agressões brutais e asfixia dentro da residência do suspeito. Após cometer o crime, Simon tentou simular um socorro médico para se livrar do corpo. Ele solicitou um carro por aplicativo usando nome de terceiros e carregou a vítima desacordada nos braços até o veículo. Ao ser questionado pelo motorista sobre quem era ela, afirmou que se tratava da esposa passando mal após ingerir medicamentos.
Ao chegar ao hospital onde deixou Marcelly no carro já sem vida, Simon disse que buscaria uma cadeira de rodas para ajudar na entrada dela na unidade médica.no entanto fugiu do local abandonando-a ali.
Histórico do relacionamento e perseguição
As investigações revelaram que marcelly vivia sob constante perseguição do ex-companheiro durante cerca de um ano juntos; eles haviam se separado aproximadamente dois meses antes do crime. O autor possuía histórico denunciado por comportamento agressivo e ciumento contra ela. Além disso havia medida protetiva vigente para proteger a vítima – medida esta reiteradamente descumprida pelo suspeito.Prisão e desdobramentos legais
Simon Danilo foi preso na rua 38 no mesmo bairro onde ocorreu o feminicídio. Durante interrogatório confessou ter cometido o crime alegando legítima defesa. Ele responderá judicialmente por feminicídio permanecendo à disposição da Justiça.
Dados sobre feminicídios em Manaus
A delegada Marília Campello informou ainda que foram registrados oito casos semelhantes em manaus durante 2025 – número inferior ao ano anterior – com sete autores presos e uma morte pós-crime registrada entre os envolvidos.
Conclusão
Este caso reforça a importância das medidas protetivas serem respeitadas para evitar tragédias como essa ocorrida recentemente em Manaus.Acompanhe as atualizações desta matéria e outras reportagens relevantes no Portal Notícias do Amazonas para ficar sempre bem informado com as notícias locais da capital amazonense.
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