sábado, outubro 25, 2025
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Notícias do Amazonas – EUA elevam recompensa por captura de Nicolás Maduro a US$ 25 milhões

Os Estados Unidos elevaram para US$ 25 milhões (cerca de R$ 150 milhões) o valor da recompensa por informações que possam levar à prisão do presidente venezuelano Nicolás Maduro e de seu aliado Diosdado Cabello.O anúncio foi feito após a posse de Maduro, ocorrida na sexta-feira (10), e representa o teto máximo permitido pela legislação norte-americana. Além disso, Washington oferece US$ 15 milhões pela captura do ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino.

O governo dos EUA também aplicou novas sanções e restrições de visto contra membros do regime venezuelano, incluindo pedro Telechea, presidente da estatal petrolífera PDVSA. Paralelamente, prorrogou o status de proteção especial para os venezuelanos que chegaram ao país desde 2023. Essas medidas reforçam a pressão internacional diante das ações repressivas atribuídas ao governo Maduro.

Recompensas e acusações contra líderes venezuelanos

O Departamento de Estado dos Estados Unidos divulgou em sua conta oficial na plataforma X fotos dos principais líderes do regime com detalhes sobre as recompensas oferecidas e as acusações que pesam contra eles. Segundo a publicação oficial, o Programa de Recompensa para Narcóticos disponibiliza até US$ 65 milhões por informações que levem à prisão ou condenação dos venezuelanos Nicolás Maduro Moros, Diosdado Cabello Rondón e Vladimir Padrino López.

Bradley Smith, vice-secretário para terrorismo e Inteligência Financeira do Tesouro americano, destacou que desde as eleições realizadas no ano passado Maduro e seus aliados mantêm ações repressivas no país sul-americano. Ele ressaltou ainda a solidariedade dos EUA com o povo venezuelano em busca de uma nova liderança legítima enquanto rejeitam a alegação fraudulenta da vitória eleitoral atribuída ao atual presidente.

sanções internacionais contra o regime

Além das medidas adotadas pelos Estados Unidos, outros países intensificaram suas pressões sobre o governo Maduro:

Reino Unido

O Reino Unido impôs sanções contra quinze autoridades vinculadas ao regime venezuelano – entre elas juízes e integrantes das forças policiais – responsabilizando-os por minar a democracia local e violar direitos humanos. O secretário britânico das Relações Exteriores David Lammy classificou o governo como fraudulento devido às práticas autoritárias adotadas.

União Europeia

A União Europeia manifestou apoio ao povo da Venezuela afirmando não reconhecer a legitimidade do atual regime presidencialista. O bloco europeu aplicou um novo pacote sancionatório direcionado a quinze pessoas envolvidas em atos prejudiciais à democracia e aos direitos humanos no país sul-americano. A UE enfatizou que tais sanções não atingem nem afetam diretamente os cidadãos comuns ou a economia nacional.

Canadá

Em alinhamento com seus parceiros internacionais, o Canadá sancionou quatorze indivíduos ligados ao governo maduro por envolvimento em violações aos direitos humanos na Venezuela. Na véspera da posse presidencial deste ano no país vizinho, Ottawa reconheceu Edmundo González como presidente eleito nas eleições previstas para 2024 – uma posição contrária à reeleição contestada pelo atual mandatário.

Conclusão: Pressão internacional crescente sobre Caracas

As recentes recompensas financeiras combinadas às sanções impostas pelos Estados Unidos junto com Reino Unido, União Europeia e Canadá refletem um esforço coordenado para aumentar a pressão diplomática sobre Nicolás Maduro enquanto se busca uma solução política pacífica para enfrentar tanto os desafios humanitários quanto institucionais enfrentados pela Venezuela atualmente.

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