Baltasar Ebang Engonga, diretor da Agência de Investigação Financeira da Guiné Equatorial, está preso em Malabo acusado de desvio de fundos públicos. Na última semana,mais de 400 vídeos íntimos envolvendo Engonga foram divulgados nas redes sociais. As gravações mostram o diretor em atividades sexuais com diversas mulheres no próprio gabinete, incluindo esposas de autoridades locais e familiares.
Escândalo e Repercussão na Administração Pública
O vice-presidente Teodoro Nguema Obiang Mangue manifestou constrangimento diante do caso e anunciou medidas rigorosas para conter práticas semelhantes. Segundo ele, todos os servidores públicos flagrados em atos sexuais dentro dos escritórios governamentais serão suspensos imediatamente. O episódio foi classificado como uma grave violação do código de conduta e da moralidade pública.Além disso, Obiang determinou que o órgão regulador das telecomunicações reduza a disseminação dos vídeos pelo WhatsApp e proibiu a cobertura do tema pela imprensa local. Baltasar Ebang Engonga iniciou sua carreira política em 1998 como ministro da Educação.
Detalhes sobre os Vídeos Vazados
As imagens teriam sido gravadas no gabinete oficial do diretor em Malabo. Entre as mulheres envolvidas estão a esposa do chefe da polícia local, parceiras de mais de vinte ministros e até uma cunhada dele próprio. O apelido “Belo” atribuído a Engonga refere-se à sua aparência física que costuma atrair atenção.
Os vídeos vieram à tona enquanto o diretor já estava detido por suspeita de corrupção financeira na ex-colônia espanhola.
Reações Oficiais ao Caso
A primeira-dama Constancia Mangue Obiang expressou irritação com o incidente durante reunião com o primeiro-ministro Manuel Osa Nsue, responsável pela coordenação administrativa do país. Ela classificou o episódio como embaraçoso para toda a administração pública guineense.
O vice-presidente ressaltou ainda que não se pode permitir que famílias sejam destruídas por comportamentos inadequados dentro das instituições governamentais.
Contexto Histórico da Guiné equatorial
A Guiné Equatorial foi colonizada pela Espanha desde 1777 após cessão feita por Portugal e conquistou independência somente em 1968. Desde então, permanece sob governo familiar liderado pelo presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo desde 1979.
Este caso expõe graves problemas éticos na gestão pública local e reforça a necessidade urgente por transparência nas instituições governamentais africanas para evitar novos escândalos semelhantes.
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