Um processo judicial em Manaus revelou irregularidades na compra de uma caminhonete RAM Laramie 2500, ano 2020, adquirida por Edmilson Luís Lima de Oliveira junto à empresa Edval Comércio de Veículos Ltda., representada por Edival Matos da Silva.O comprador alega que o veículo, adquirido por R$ 380 mil, apresentou defeitos graves pouco tempo após a compra e que informações sobre recall foram ocultadas pela concessionária. A ação tramita na Vara Cível e de Acidentes de Trabalho da capital amazonense e requer restituição do valor pago,indenização por danos morais e a substituição imediata do automóvel.
Compra da caminhonete e surgimento dos problemas
Edmilson pagou R$ 100 mil como entrada para adquirir a caminhonete RAM Laramie 2500 e financiou o restante em 48 parcelas. Segundo o processo, o veículo foi vendido como revisado e em perfeitas condições. No entanto, apenas dois meses depois da aquisição começaram as falhas mecânicas. O comprador relata que solicitou diversas vezes à concessionária documentos essenciais como nota fiscal, comprovantes das revisões realizadas e informações sobre recalls obrigatórios – pedidos estes ignorados pelo representante Edival Matos.
Falhas técnicas agravadas e custos elevados
Com o passar do tempo,os problemas se intensificaram: a caminhonete perdeu potência e apresentou dificuldades ao engatar marcha ré. Ao buscar assistência técnica autorizada, Edmilson foi informado que o conserto custaria mais de R$ 64 mil reais. Conforme consta no processo judicial, Edival indicou uma oficina particular com um mecânico conhecido que cobraria cerca de R$ 15 mil pelo reparo – valor significativamente inferior ao orçamento oficial – mas mesmo assim os defeitos persistiram.
Responsabilidade negada pela concessionária
O empresário responsável pela venda teria alegado que não poderia ser responsabilizado pelos problemas porque o prazo legal de garantia havia expirado após noventa dias da compra. Entretanto, Edmilson sustenta que os vícios apresentados eram preexistentes ao negócio jurídico configurando “vício redibitório”, conceito previsto no Código Civil brasileiro bem como no Código de defesa do Consumidor.
ocultação do recall com risco à segurança
Além das falhas técnicas não solucionadas adequadamente pela revendedora, há acusação grave contra Edival Matos: ele teria omitido informações sobre um recall emitido pela fabricante FCA Chrysler relacionado ao risco potencial de incêndio causado por vazamento na transmissão devido a óleo inadequadamente contido ou vazando no sistema. A defesa do consumidor afirma ainda que houve falsa garantia quanto à realização desse recall colocando em perigo não só o comprador mas também sua família.
Tentativas frustradas para solução extrajudicial
A ação judicial destaca várias tentativas infrutíferas para resolver amigavelmente a situação antes da abertura formal do processo: mensagens via WhatsApp trocadas entre as partes sem retorno satisfatório; ligações telefônicas ignoradas; além das reclamações registradas no site Reclame Aqui sem qualquer resposta efetiva ou proposta concreta para reparação dos danos sofridos pelo cliente.
Pedidos judiciais principais
O autor requer substituição imediata do veículo considerado essencial para suas atividades diárias além da indenização por danos morais decorrentes dos transtornos causados bem como ressarcimento financeiro pelas perdas materiais ainda apuradas durante instrução processual. O documento enfatiza também a responsabilidade solidária entre todos os envolvidos: concessionária vendedora, fabricante FCA Chrysler e demais partes relacionadas à comercialização deste automóvel usado.
Debate sobre responsabilidade nas vendas usadas
Este caso reacende discussões importantes acerca das obrigações legais das concessionárias na venda de veículos usados especialmente quando há omissão deliberada ou negligência quanto aos defeitos ocultos ou recalls pendentes – situações capazes inclusive colocar vidas em risco conforme demonstrado neste episódio ocorrido em manaus.
Posicionamento final diante das acusações
O nome do empresário Edival Matos está diretamente ligado às acusações centrais deste litígio comercial envolvendo consumidores locais enquanto aguarda-se decisão judicial com potencial efeito orientador para casos semelhantes futuros envolvendo revendedores regionais.
Até o momento desta publicação não foi possível obter contato nem posicionamento oficial dele ou sua defesa jurídica acerca dos fatos narrados nesta reportagem exclusiva voltada às notícias do amazonas.
Conclusão
Diante dessa situação complexa envolvendo direitos básicos previstos no Código Consumerista brasileiro é fundamental acompanhar atentamente as decisões judiciais referentes ao caso visando garantir proteção adequada aos consumidores amazonenses frente às práticas comerciais abusivas identificadas aqui.Acompanhe as atualizações da matéria e outras reportagens relevantes no Portal Notícias do Amazonas e fique sempre bem informado com as notícias de Manaus e região!