O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho será julgado pelo Tribunal do Júri em São Paulo pelo acidente ocorrido em 31 de março, que resultou na morte de um motorista de aplicativo na capital paulista. Na ocasião, Fernando dirigia um Porsche que colidiu na traseira do sandero conduzido por Ornaldo da Silva Viana. O caso aconteceu na Avenida salim Farah Maluf, zona leste da cidade.
Decisão judicial e prisão preventiva
No último sábado (28), o Tribunal de Justiça de São paulo (TJSP) confirmou a manutenção da prisão preventiva do réu. Fernando está detido desde o início de maio. Após o acidente, ele foi abordado pela polícia, mas liberado sem realizar o teste do bafômetro e se apresentou às autoridades dois dias depois.
Circunstâncias do acidente
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), Fernando havia consumido bebida alcoólica antes da colisão e trafegava a uma velocidade superior a 100 km/h em uma via cujo limite é 50 km/h. A imprudência resultou não apenas no falecimento do motorista Ornaldo, mas também deixou ferimentos graves em um passageiro que estava no banco dianteiro do Porsche.
Acusações formais contra o réu
Fernando foi denunciado no final de abril pelos crimes de homicídio doloso qualificado – cuja pena varia entre 12 e 30 anos – e lesão corporal gravíssima, que pode aumentar a pena total em até um sexto.Ambos os crimes são atribuídos sob a modalidade dolo eventual, indicando que ele assumiu o risco ao dirigir nas condições descritas.
Impacto das acusações
A acusação reforça as consequências graves provocadas pela conduta negligente no trânsito. Além da perda irreparável para familiares e amigos da vítima fatal, há ainda as sequelas sofridas pela pessoa ferida durante o acidente.
contexto local e repercussão
O episódio ocorreu numa região movimentada da zona leste paulistana e gerou ampla repercussão devido à gravidade dos fatos envolvendo alta velocidade aliada ao consumo alcoólico ao volante. A decisão judicial reflete a seriedade com que casos dessa natureza são tratados pelas autoridades locais.
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