Um professor da rede municipal de Tonantins foi preso no domingo (25), suspeito de estuprar alunas com idades entre 12 e 13 anos.A prisão aconteceu no bairro São Cristóvão, após investigações apontarem que os crimes ocorriam dentro da sala de aula, envolvendo estudantes do 7º ao 9º ano, conforme informou a polícia local.
Prisão e início das investigações
As apurações começaram depois que os pais das vítimas denunciaram o caso em 3 de outubro deste ano. Segundo o delegado Wellery Aleff, titular da 54ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Tonantins, duas mães perceberam mudanças no comportamento isolado das filhas, ambas com cerca de 12 anos, o que motivou a denúncia formal.
Relatos das vítimas
durante as escutas especializadas conduzidas por psicólogos do Centro de Referência Especializado em Assistência social (Creas), as meninas relataram que o professor tocava partes dos seus corpos dentro da sala. Além disso, ele convidava as alunas para irem até sua residência sob a justificativa de esclarecer dúvidas sobre a matéria lecionada. Por medo, nenhuma delas chegou a aceitar esse convite.
Outra mãe também relatou comportamento semelhante em sua filha. Uma adolescente afirmou que o professor agia sempre da mesma forma: tocando na cintura e outras partes do corpo enquanto estavam na sala. Outra jovem revelou ter sido ameaçada pelo suspeito para não contar nada aos responsáveis ou autoridades escolares.
Medidas judiciais e continuidade das investigações
Com base nos depoimentos colhidos e nas evidências reunidas pela polícia, foi solicitada à Justiça a prisão preventiva do homem e uma busca domiciliar em sua residência.Ambos os pedidos foram deferidos e cumpridos no domingo.Ao todo, 13 crianças, todas do sexo feminino e estudantes entre o 7º ao 9º ano foram ouvidas durante as escutas especializadas. As autoridades continuam investigando para identificar possíveis outras vítimas envolvidas nesse caso grave.
Procedimentos legais
O suspeito está detido aguardando audiência de custódia e responderá pelo crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente como estupro vulnerável. Ele permanecerá à disposição da Justiça enquanto tramita seu processo criminal.
Impacto na comunidade escolar
Este caso chocou moradores locais pela gravidade dos fatos ocorridos dentro do ambiente educacional – um espaço que deveria ser seguro para crianças em fase crucial do desenvolvimento escolar entre o ensino fundamental II (7° ao 9° ano). A denúncia reforça a importância da vigilância constante por parte dos familiares quanto às mudanças comportamentais dos jovens alunos como forma preventiva contra abusos sexuais.
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