Dois homens foram presos por estupro de vulnerável em ações realizadas pela 47ª delegacia Interativa de polícia (DIP) de Nova Olinda do Norte,localizada a 1.121 quilômetros de Manaus. A “Operação Cabelo de Fogo” resultou na captura dos suspeitos, um deles na comunidade Castanha Açu e o outro em Itacoatiara, distante 176 quilômetros da capital amazonense. Ambos os detidos foram encaminhados à audiência de custódia e permanecem à disposição do Poder Judiciário.
Operação Cabelo de Fogo prende dois suspeitos por estupro no Amazonas
A ação policial deflagrada pela DIP teve como foco combater crimes sexuais contra crianças nas regiões rurais do Amazonas. O delegado Bruno Rafael explicou que o primeiro caso envolve um homem de 53 anos acusado de estuprar sua enteada, uma criança de 10 anos, na comunidade castanha Açu.
Investigação e prisão preventiva
Segundo o delegado, as investigações começaram após denúncias feitas pelo Conselho Tutelar local. Foram colhidos depoimentos das vítimas e testemunhas, além da realização do exame pericial que confirmou a conjunção carnal entre o suspeito e a vítima. com base nesses elementos, foi solicitada à Justiça a prisão preventiva do homem, que também foi autuado por posse ilegal de arma durante o cumprimento da ordem judicial.
Segundo caso: crime em Itacoatiara
O segundo preso tem 34 anos e é acusado pelo estupro da própria filha, uma menina com nove anos. O crime ocorreu no município vizinho Itacoatiara.Conforme detalhou Bruno Rafael, informações indicavam que ele estava foragido escondido numa região próxima ao Rio Curupira dentro do território municipal onde ocorreu a operação.
Contexto da operação
O nome “Cabelo de Fogo” faz referência à área próxima ao Rio Curupira onde as prisões foram efetuadas. Essa denominação simboliza a atuação estratégica das forças policiais para localizar os criminosos foragidos em áreas remotas.
Ambos os homens seguem sob custódia aguardando decisão judicial após serem apresentados em audiência pública conforme determinações legais vigentes no estado.Conclusão
As prisões reforçam o compromisso das autoridades locais com a proteção dos direitos das crianças e adolescentes no Amazonas diante dos crescentes casos registrados na região rural. É fundamental que denúncias continuem sendo feitas para garantir agilidade nas investigações e punição exemplar aos responsáveis por esses crimes hediondos.
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