O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) autorizou, na terça-feira (3), a retomada do tráfego de veículos pesados com peso superior a 23 toneladas em um trecho da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho (RO). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e ocorre após um período de restrições motivadas pela estiagem severa no Estado do Amazonas, que causou diversos transtornos na região.
Autorização para circulação de veículos pesados na BR-319
A liberação do tráfego para caminhões e outros veículos pesados foi tomada pelo DNIT diante das condições atuais da rodovia e das necessidades logísticas locais. A medida visa equilibrar o fluxo de transporte pesado com as limitações impostas pelas condições climáticas adversas enfrentadas recentemente.
Repercussão política sobre a portaria
Políticos da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) manifestaram opiniões sobre a portaria que regula o trânsito desses veículos na BR-319. O debate destaca os impactos econômicos e sociais decorrentes das restrições anteriores, além dos desafios para garantir segurança e manutenção adequada da rodovia durante o período crítico.
Motivações para as restrições anteriores
A decisão inicial que limitava o tráfego pesado foi fundamentada no agravamento do período de estiagem no Amazonas. Segundo o DNIT, essa situação provocou uma seca extrema, gerando dificuldades significativas tanto para os usuários quanto para as operações logísticas ao longo da rodovia.
Impactos ambientais e navegabilidade nos rios
Além disso, outro aspecto relevante mencionado no documento são as novas regras estabelecidas pela Marinha do Brasil por meio da Portaria Nº 51/CFPV, datada de 11 de julho de 2024. Essa portaria proíbe a navegação noturna em comboios e outras embarcações pelo Rio Madeira como forma preventiva diante das condições adversas.
Também foram considerados decretos emergenciais emitidos por órgãos municipais e estaduais devido à vazante dos rios na região amazônica. O aumento dos focos de queimadas comprometeu ainda mais as condições naturais necessárias à navegação segura nos rios locais.
Considerações finais sobre os efeitos regionais
As medidas adotadas refletem uma tentativa coordenada entre diferentes esferas governamentais para minimizar os impactos causados pela seca prolongada no Amazonas. A retomada controlada do tráfego pesado busca atender às demandas econômicas sem desconsiderar os riscos ambientais existentes neste momento delicado.
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