Irã e Israel intensificaram os ataques aéreos durante a madrugada de sábado (14), aprofundando o conflito que teve início no final da semana anterior. Segundo veículos de imprensa iranianos,mais de 60 pessoas morreram,incluindo 20 crianças. Já a mídia israelense informou que os bombardeios atingiram áreas residenciais e instalações militares, resultando em três mortos e pelo menos 82 feridos.
Troca de ataques entre Irã e Israel
O confronto começou na noite de quinta-feira (12), quando o exército israelense lançou mísseis contra bases militares iranianas. Tel Aviv acusa Teerã de desenvolver secretamente armas nucleares e afirma que o país está próximo de obter seu primeiro artefato nuclear.
Alvos estratégicos dos bombardeios israelenses
As forças israelenses focaram em infraestruturas estratégicas, como a instalação nuclear de Natanz, um dos principais centros para enriquecimento de urânio do Irã. além disso, esconderijos utilizados por líderes importantes do regime foram também alvejados.
Na sexta-feira (13), Israel confirmou a morte de três militares iranianos destacados:
- Mohammad Hossein Baqeri, chefe do estado-Maior das Forças Armadas
- Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária
- Khatem-Gulam Ali Rashid, comandante do khatem al-Anbiya (Comando de Emergência)
Retaliação iraniana e posicionamento político
Em resposta aos ataques, o Irã lançou uma série de mísseis balísticos contra território israelense.O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, acusou Israel pelo início da guerra e declarou que o país cometeu “um grande erro”. Ele afirmou ainda que “com este ataque, o regime sionista preparou um destino amargo para si mesmo”.
Repercussão internacional e tentativa frustrada por cessar-fogo
A escalada da violência no Oriente Médio gerou preocupação global devido ao risco crescente à estabilidade regional. O conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião emergencial na sexta-feira (13), mas não houve consenso para aprovar qualquer resolução visando ao cessar-fogo.
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