quarta-feira, outubro 29, 2025
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Notícias do Amazonas – Casal em divórcio descobre troca de filho na maternidade

Um homem de Goiás descobriu, durante um processo de divórcio, que o filho que criava havia sido trocado na maternidade onde nasceu.A criança, atualmente com três anos, veio ao mundo no Hospital da Mulher de Inhumas, unidade particular localizada na região metropolitana de Goiânia. A revelação ocorreu após exames de DNA realizados para a separação indicarem resultados negativos tanto para a paternidade do homem quanto para a maternidade da esposa.

Descoberta durante processo de divórcio

Ao iniciar o procedimento judicial do divórcio, foram solicitados testes genéticos para confirmar a paternidade e maternidade da criança. Os laudos emitidos pelo laboratório apontaram que o homem não era pai biológico do menino e que sua esposa também não era mãe biológica da criança registrada por ela. Essa constatação levou à suspeita de troca na maternidade.

Investigação policial em andamento

Após tomar conhecimento dos resultados dos exames, o casal procurou a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) para formalizar uma denúncia sobre possível erro ou crime ocorrido no hospital. Desde então, as autoridades investigam o caso com diligências em curso visando esclarecer como ocorreu essa troca e identificar os responsáveis.A Polícia Civil confirmou ter identificado os dois adultos que seriam os verdadeiros pais da criança trocada no hospital.Segundo nota oficial divulgada pela corporação ao Metrópoles, “os envolvidos já foram ouvidos e o inquérito policial prossegue com diligências em andamento para esclarecer a dinâmica do fato e sua autoria“.

Hospital envolvido e contexto legal

O Hospital da Mulher de Inhumas é uma instituição privada fundada em 1968 e conhecida pelo lema “Tradição e competência”, conforme divulgado em suas redes sociais oficiais. O caso está sendo tratado como crime previsto no artigo 229 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), referente à falha na identificação correta entre recém-nascido e mãe.

A pena prevista varia entre seis meses a dois anos de prisão caso haja condenação pelos responsáveis pela troca das crianças na unidade hospitalar.

A reportagem solicitou um posicionamento oficial ao hospital sobre as investigações; até o momento aguarda retorno por meio eletrônico.

Conclusão

Este episódio evidencia falhas graves nos procedimentos hospitalares relacionados à identificação correta dos recém-nascidos nascidos em unidades privadas brasileiras. A apuração rigorosa das responsabilidades é fundamental para garantir segurança às famílias afetadas por situações semelhantes.Acompanhe as atualizações da matéria e outras reportagens relevantes no Portal Notícias do Amazonas e fique sempre bem informado com as notícias de Manaus e região!

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