Um novo ataque russo com drones atingiu a cidade portuária de Odessa, na Ucrânia, nesta quinta-feira (1º), provocando incêndios que destruíram casas, escolas e um supermercado. O bombardeio resultou em duas mortes e deixou 15 pessoas feridas. Além dos danos aos prédios, a infraestrutura ferroviária também foi afetada, com vagões e trilhos da ferrovia estatal Ukrzaliznytsia danificados.
Ataque russo causa destruição em Odessa
O ataque realizado pelo exército russo utilizou cinco mísseis balísticos e cerca de 170 drones para atingir alvos estratégicos na região. De acordo com informações da Força Aérea ucraniana, 74 desses drones foram interceptados durante a ofensiva. Os estragos causados pelos bombardeios incluem incêndios em residências e estabelecimentos comerciais essenciais para a população local.
Danos à ferrovia estatal
Além das perdas materiais nos edifícios civis, o sistema ferroviário sofreu impactos significativos. vagões e trilhos da Ukrzaliznytsia foram danificados no ataque. Para minimizar os transtornos logísticos,equipes técnicas realizam reparos emergenciais visando garantir o transporte de cargas até os portos sem interrupções maiores. Enquanto isso, os trens estão sendo desviados por rotas alternativas para manter o fluxo operacional.
Contexto do cessar-fogo anunciado pelo Kremlin
Este ataque ocorre poucos dias antes do início do cessar-fogo temporário declarado pelas forças russas entre os dias 8 e 10 de maio. A pausa nas hostilidades tem como objetivo permitir as comemorações do Dia da Vitória sobre a Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
Histórico recente de cessar-fogos
em abril passado, Moscou já havia decretado uma trégua nos dias 19 e 20 por ocasião da Páscoa cristã ortodoxa. no entanto, tanto Rússia quanto Ucrânia se acusaram mutuamente de violar os termos acordados em áreas isoladas do conflito - apesar disso ter resultado numa redução geral na intensidade dos combates naquele período.
Negociações diplomáticas seguem difíceis
Enquanto isso,as tentativas internacionais para estabelecer um acordo definitivo continuam enfrentando obstáculos consideráveis.
Posicionamento das lideranças envolvidas
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reafirmou recentemente que não aceitará ceder qualquer parte do território nacional como condição para encerrar o conflito armado – declaração feita após sugestões dos Estados Unidos sobre possíveis concessões envolvendo a Crimeia anexada pela Rússia em 2024.
Por sua vez, o então presidente americano Donald trump pressionava por um cessar-fogo oficial mas demonstrava frustração diante das dificuldades nas negociações entre as partes envolvidas no conflito. Ele chegou a ameaçar abandonar seu papel como mediador caso não houvesse propostas concretas capazes de avançar no diálogo pacífico: “Se uma das duas partes tornar as coisas muito difíceis”,afirmou Trump na época “vamos dizer vocês são tolos e deixar para lá”.
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