domingo, setembro 7, 2025
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Notícias do Amazonas – Banco Central suspende mais instituições do Pix após ataque cibernético

O Banco Central suspendeu temporariamente a participação de mais três instituições financeiras no sistema de pagamentos instantâneos, após suspeitas de envolvimento no desvio de recursos em um ataque cibernético contra uma empresa que presta serviços tecnológicos para o setor financeiro. A ação ocorreu entre os dias 1º e 4 deste mês, envolvendo empresas que atuam em Manaus e outras regiões do Amazonas. Notícias do Amazonas destacam que essa medida visa proteger a segurança do sistema até o fim das investigações.

Suspensão das Instituições envolvidas

A decisão atinge as instituições Voluti Gestão Financeira, Brasil Cash e S3 Bank, que se somam às já desconectadas Transfeera, Soffy e Nuoro Pay. O Banco Central investiga se essas seis empresas tiveram alguma relação com o ataque que desviou cerca de R$ 530 milhões das contas reservas mantidas pelos bancos na autoridade monetária.

A suspensão tem validade inicial de 60 dias conforme previsto na regulamentação vigente desde outubro de 2020. Essa norma permite ao órgão regulador interromper a participação imediata no sistema quando houver risco ao funcionamento regular dos pagamentos instantâneos.

Posicionamento das Empresas

A Transfeera, autorizada pelo Banco Central e com sede em Manaus, confirmou a suspensão da funcionalidade relacionada ao pagamento instantâneo. Contudo, ressaltou que seus demais serviços financeiros continuam operando normalmente. Em nota oficial, afirmou não ter sido afetada diretamente pelo incidente e está colaborando com as autoridades para restabelecer as operações.

Já Soffy e Nuoro Pay são fintechs parceiras do sistema por meio da integração com outras instituições financeiras; entretanto, não possuem autorização direta para operar como participantes principais do arranjo instantâneo. Até o momento desta publicação, nenhuma dessas empresas nem as recentemente suspensas manifestaram-se publicamente sobre o caso.

Contexto da Investigação

na noite do dia 1º deste mês ocorreu um ataque cibernético à empresa C&M software – fornecedora tecnológica para diversas instituições financeiras – resultando no desvio dos recursos mantidos como reserva obrigatória junto ao Banco Central. Os valores foram transferidos via pagamento instantâneo e convertidos posteriormente em criptomoedas.

Embora não realize transações diretamente, essa companhia conecta várias organizações ao Sistema Brasileiro de Pagamentos (SPB), gerenciado pela autoridade monetária federal.No dia 3 foi autorizada a retomada das operações pela C&M Software após análise preliminar da situação pelo órgão regulador.

As investigações contam com apoio conjunto da Polícia Federal e Polícia Civil de São Paulo. Em comunicado oficial divulgado pela empresa atacada foi informado que nenhum dado pessoal dos clientes foi comprometido durante o incidente.Na sexta-feira (4), um funcionário da C&M foi preso sob suspeita de facilitar acesso aos criminosos mediante pagamento totalizando R$ 15 mil: R$ 5 mil pela senha fornecida aos hackers mais R$10 mil para criação do mecanismo invasivo nos sistemas internos da companhia.


moradores dos bairros Adrianópolis e Ponta Negra acompanham atentos os desdobramentos dessa operação enquanto autoridades reforçam medidas preventivas nas avenidas Djalma Batista e Constantino Nery visando maior segurança digital nas transações locais.

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