O Centro de Artes Márcia Costa, amazonas-thiago-williams-ex-coreografo-da-globo-ensina-jazz-dance-em-manaus/” title=”Notícias do … – Thiago Williams, ex-coreógrafo da Globo, ensina Jazz Dance em Manaus”>escola de dança do Amazonas, vai representar o Estado no 41º Festival de Dança de joinville, considerado o maior evento da modalidade artística no mundo. Nesta sexta-feira,12,uma equipe formada por oito bailarinos embarcou para a cidade catarinense para participar de cinco apresentações durante o festival,que ocorrerá entre os dias 15 e 27 de julho. Esta será a terceira participação do Centro de Artes no festival.
Participação do Centro de Artes Márcia Costa no Festival
Neste ano, o grupo amazonense apresentará cinco coreografias nas modalidades Jazz experimental e Contemporâneo, divididas em três solos e duas performances coletivas. Os solos são: Ventos que Falam de Mim, interpretado por Lara Fernandes; Uma Parte de Mim que Jamais Será Minha, com Emihhayla Santos; e O Enigma, protagonizado por Charles Bronson.
Coreografias coletivas
As apresentações em conjunto destacam-se pelo conteúdo cultural e simbólico. A coreografia Olhe para mim aborda a história da deusa grega Medusa,enquanto Uiara retrata uma lenda amazônica sobre uma figura feminina perigosa e sedutora que aparece à noite nas margens dos rios e lagos cantando suavemente para hipnotizar homens e levá-los às profundezas das águas.
Significado cultural das coreografias
Para o coreógrafo Janderson Silva, as peças têm como objetivo difundir a cultura regional amazonense para outras regiões do Brasil. Além disso, reforçam a importância das mulheres ribeirinhas na história local.”As coreografias carregam um peso significativo porque representam muito o Amazonas. Elas falam sobre nossa identidade e trajetória. Tanto Medusa quanto Uiara simbolizam mulheres guerreiras – algo muito presente na vida das ribeirinhas”, explicou Janderson Silva. Ele ressaltou ainda que levar essas histórias ao público externo valoriza não só as danças como também fortalece a cultura local.
Estreante Tainá Oliveira celebra oportunidade
Com apenas 25 anos, Tainá Oliveira fará sua estreia no Festival de Joinville representando o Centro de Artes Márcia Costa. Praticante do jazz desde os 11 anos, ela expressou grande entusiasmo pela chance inédita:
“Fiquei muito feliz ao saber da oportunidade porque já conhecia a grandiosidade do festival. É uma honra enorme estar protagonizando uma coreografia neste evento tão importante”, afirmou Tainá Oliveira.Ela espera encantar o público com as histórias culturais amazônicas apresentadas nas danças: “Queremos mostrar um olhar diferenciado do Norte através da arte”.
Expectativas da fundadora Márcia Costa
Márcia Costa, fundadora do Centro de Artes e também bailarina participante deste ano, destacou suas expectativas positivas quanto à participação:
“A intenção é valorizar ainda mais a arte amazonense e incentivar nossos bailarinos a exibirem seus talentos nacionalmente”, disse Márcia Costa. Segundo ela, as apresentações trazem um contexto amazônico único por meio da fusão entre jazz experimental e contemporâneo com coreografias versáteis que evidenciam nosso diferencial artístico.
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