quinta-feira, setembro 18, 2025
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Mulher busca vacinar boneca reborn em UBS e gera confusão em SC

um caso inusitado chamou a atenção em Itajaí, Santa Catarina, no início de 2025. Uma mulher tentou vacinar uma boneca reborn da filha de 4 anos em uma unidade Básica de Saúde (UBS). O pedido para aplicar a vacina simbolicamente, apenas para gravação de um vídeo, gerou confusão e mobilizou a equipe da unidade. A prefeitura confirmou o episódio nesta quarta-feira (21).

Tentativa de simulação na UBS gera impasse

A mulher chegou à UBS acompanhada da filha pequena e solicitou que fosse aplicada uma vacina na boneca reborn – um modelo artesanal hiper-realista que imita bebês humanos.Ela explicou que o procedimento seria simbólico e serviria apenas para registrar um vídeo.

Recusa dos profissionais

Ao ser informada pelos profissionais da unidade que não seria possível realizar a simulação,ela insistiu no pedido. A equipe explicou que seringas e agulhas são insumos exclusivos para uso humano e não podem ser desperdiçados com procedimentos falsos.

Segundo relato oficial da Prefeitura de Itajaí, a mãe teria argumentado: “Que que tem? É só abrir uma seringa, só abrir uma agulha e fingir que deu”. Mesmo assim, todos os funcionários presentes se recusaram a realizar o procedimento simbólico. Após essa negativa firme dos profissionais – incluindo a vacinadora – a mulher deixou o local visivelmente exaltada.

Bebês reborn: o que são?

Os bebês reborn são bonecas feitas à mão com alto grau de realismo visual e tátil. Elas reproduzem características detalhadas dos recém-nascidos humanos e têm ganhado popularidade nas redes sociais. Muitas famílias desenvolvem vínculos emocionais profundos com essas peças artísticas, tratando-as como membros reais do núcleo familiar.

Essas bonecas podem custar valores superiores a três mil reais devido ao trabalho artesanal envolvido em sua produção.

Normas sanitárias garantem segurança na UBS

A Secretaria Municipal de Saúde reforçou que não houve qualquer irregularidade por parte da equipe durante o atendimento na UBS. O uso das vacinas é rigorosamente controlado pelas normas sanitárias vigentes no município.Os insumos aplicados nas unidades básicas devem ser destinados exclusivamente à imunização das pessoas conforme protocolos técnicos estabelecidos pelo sistema público de saúde.

A identidade da mulher envolvida no episódio não foi divulgada pelas autoridades locais até o momento.


Este caso curioso evidencia os desafios enfrentados pelas equipes médicas diante situações inesperadas envolvendo demandas fora do padrão habitual do serviço público municipal em Santa Catarina.

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