um sobrinho da prefeita de Nhamundá, Marina pandolfo (União Brasil), está sob investigação do Ministério Público do Amazonas (MPAM) por um possível conflito de interesses.Ele ocupa simultaneamente cargos na prefeitura e é empresário com contratos ativos na gestão atual.
A denúncia aponta que, em 14 de setembro de 2021, a Comissão de Licitação publicou o Extrato de carta de Contrato nº 023/2021, que beneficiou a empresa Y de Andrade vidal. Este contrato tinha como objetivo a reforma de prédios públicos, incluindo a Casa do Magistrado e o Fórum da cidade, totalizando R$ 226.661,68.no entanto, as obras já estavam concluídas e inauguradas há mais de dois meses antes da licitação.
O Fórum foi inaugurado em julho daquele ano e o posto do INSS também foi aberto antes mesmo do processo licitatório ser iniciado. A promotora Ana Carolina Arruda vasconcelos determinou uma investigação para esclarecer quem realmente realizou os serviços antes da licitação e quem arcou com os custos dos materiais utilizados.
Além disso, ela enviou um ofício à prefeita solicitando explicações sobre as reformas realizadas anteriormente ao processo licitatório e se o empresário Yamille de Andrade Vidal tem vínculos com a prefeitura.
Em anos anteriores, Marina Pandolfo já havia sido alvo do MPAM por suspeitas relacionadas à má administração dos recursos destinados ao combate à pandemia da Covid-19. Em 2022,recebeu R$ 17 milhões sem comprovação adequada sobre sua utilização.As contas dela foram reprovadas pelo tribunal de contas do Amazonas (TCE-AM) devido ao atraso no envio dos relatórios fiscais e falta de transparência nas ações orçamentárias. Recentemente também enfrentou acusações relacionadas à compra ilegal de votos durante eventos eleitorais.
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