segunda-feira, maio 19, 2025
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Mercado Financeiro Revisa Expectativas e Indica Inflação Abaixo do Previsto até 2028

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a principal medida da inflação no Brasil, foi ajustada de 5,57% para 5,55% para este ano. Essa informação foi divulgada no Boletim Focus desta terça-feira (22), uma pesquisa semanal realizada pelo Banco Central (BC) que reúne as expectativas das instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

para o ano de 2026, a expectativa de inflação passou de 4,5% para 4,51%. Já as projeções para os anos seguintes indicam uma taxa de 4% em 2027 e uma redução para 3,78% em 2028. É importante ressaltar que a estimativa para o ano de 2025 está acima do teto da meta inflacionária estabelecida pelo BC. O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu essa meta em torno de 3%, com um intervalo tolerável que varia entre -1,5 e +1,5 pontos percentuais.

Em março deste ano, a inflação registrou um aumento mensal de 0,56%, impulsionada principalmente pelos preços dos alimentos. Apesar desse crescimento nos preços dos alimentos e energia elétrica, houve uma desaceleração em relação ao mês anterior: fevereiro apresentou um índice inflacionário mais elevado com uma marcação de 1,31%. No acumulado dos últimos doze meses até março deste ano, a inflação totalizou cerca de 5,48%.

Para controlar essa situação inflacionária e alcançar as metas estabelecidas pelo governo federal quanto à economia nacional e à estabilidade financeira do país, o Banco Central utiliza como principal ferramenta a taxa básica de juros – Selic – atualmente fixada em impressionantes 14,25% ao ano. A alta nos preços dos alimentos e incertezas na economia global levaram o BC a aumentar novamente os juros na última reunião do Comitê Político Monetário (copom), marcando assim o quinto aumento consecutivo dentro desse ciclo restritivo.

O Copom também alertou sobre riscos relacionados à permanência da alta nos serviços prestados e se comprometeu a monitorar continuamente as políticas econômicas vigentes no país. Em relação às próximas reuniões programadas pela instituição financeira responsável pela política monetária brasileira , foi informado que haverá um aumento “em menor magnitude” na próxima reunião agendada para maio.

As previsões atuais indicam que até dezembro deste ano é esperado que a Selic atinja 15% ao ano.Para os anos subsequentes – especificamente entre 2026 e 2028,espera-se uma redução gradual dessa taxa: projetando-se valores próximos aos 12.5%, 10.5%, e finalmente chegando aos 10%.

Quando há elevação na taxa Selic por parte do Banco Central brasileiro isso visa conter demandas excessivas no mercado econômico; tal ação impacta diretamente nos preços devido ao encarecimento do crédito disponível aos consumidores enquanto incentiva práticas mais conservadoras como poupança.

Por outro lado , quando ocorre diminuição nessa mesma taxa , tende-se observar facilitação nas condições creditícias disponíveis; isso pode estimular tanto produção quanto consumo mas requer cautela pois pode dificultar controle sobre índices inflacionários futuros .

além disso ,conforme dados recentes apresentados pelas instituições financeiras consultadas neste boletim ,mantém-se expectativa positiva quanto crescimento econômico nacional : projetando-se expansão econômica equivalente à cerca de 2 % para este exercício fiscal .

A cotação prevista da moeda norte-americana também apresenta variações significativas ; estima-se fechamento próximo R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$

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