Uma mulher de 64 anos foi presa em Puan, na Argentina, sob a acusação de chantagear um homem de 50 anos com fotos íntimas. As autoridades informaram que ela exigia dinheiro e produtos variados para não divulgar as imagens comprometedoras.
O incidente ocorreu em uma cidade com cerca de 5 mil habitantes, localizada no sudoeste da província de Buenos Aires.A suspeita, identificada como Stella Maris Distel, foi detida por agentes da Divisão de Cibercrime com o apoio da Polícia Comunal local. De acordo com relatos do jornal argentino La Vanguardia, a mulher utilizava métodos coercitivos para manter o sigilo das imagens.
Conforme a denúncia apresentada pela vítima, ela solicitava transferências bancárias e compras online que incluíam itens como sobremesas e até ferramentas. Entre os objetos exigidos estavam um relógio e uma balança digital. O homem só decidiu denunciar a situação no final de 2024 após dois anos sendo extorquido. O relacionamento entre eles começou em 2021 e envolvia trocas frequentes de mensagens e videochamadas; algumas dessas interações foram gravadas sem o consentimento do homem.A quantia total extorquida ultrapassa os 3 milhões de pesos argentinos (mais de R$ 15 mil). As ações criminosas ocorreram entre novembro de 2022 e novembro de 2024. A Justiça já autorizou a prisão preventiva da massagista, enquanto o caso está sob investigação do promotor Rodolfo de Lucía na UFIJ nº 20 em Bahía Blanca.
Embora essa prática envolva extorsão sexualmente motivada, é importante destacar que o Código Penal argentino não classifica especificamente essa conduta como crime. Segundo fontes policiais citadas pelo Clarín, trata-se efetivamente do que se denomina “sextorsão”, previsto por uma lei nacional mas não descrito no Código Penal vigente; portanto, ela será indiciada apenas por extorsão comum.
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