sexta-feira, dezembro 19, 2025
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Massacre de Paraisópolis: Tribunal ouve novas testemunhas em audiência

Em mais uma audiência ​de instrução realizada nesta sexta-feira (2), o Tribunal ‌de Justiça de‍ São Paulo⁤ ouviu ⁣duas testemunhas de defesa dos‌ policiais militares acusados no ‌caso conhecido como Massacre ⁣de Paraisópolis. O episódio ocorreu na noite de 1º de ‍dezembro de 2019, durante uma operação policial em um baile ⁤funk da​ DZ7, na comunidade⁢ de⁣ Paraisópolis, que resultou‌ na morte de ⁢nove jovens.

Processo e andamento da audiência

Ao​ todo, 13 ‌policiais foram inicialmente ⁢indicados para julgamento por participação na operação. No ​entanto, o processo contra um deles foi suspenso. ​Os demais⁢ respondem por homicídio qualificado e‍ lesão corporal com⁢ dolo⁢ eventual. A audiência atual⁣ faz parte‍ da fase chamada instrução‍ processual, que definirá se ⁤os réus serão levados a júri ‍popular.

Testemunhas ouvidas até o momento

Os ‌policiais arrolaram 22 testemunhas para depor ‌em sua defesa. Na última sessão realizada em ​28 de junho, cinco dessas testemunhas foram ouvidas pelo ‍Tribunal. Até o ⁢momento não há previsão para a ‍continuidade dos depoimentos restantes.

Por outro lado,‍ as testemunhas indicadas pela⁣ acusação ‌já prestaram⁤ depoimento em três audiências ​anteriores: duas realizadas nos meses julho e dezembro do ano passado ​e uma terceira no dia 17 maio‌ deste⁢ ano. Nesta última sessão foram ouvidas nove testemunhas da acusação e uma comum às partes⁢ envolvidas no processo.

Próximas etapas⁢ do julgamento

Após a conclusão⁤ da ‍fase das audiências instrutórias⁣ será iniciada a​ etapa⁣ do interrogatório dos réus.

Detalhes sobre a operação policial

O massacre aconteceu⁣ durante um baile funk realizado na comunidade DZ7 em paraisópolis.‍ As vítimas fatais são nove jovens entre 14 e 23 anos: Gustavo Cruz Xavier,‍ Denys Henrique Quirino da ⁣Silva, Marcos Paulo de ‌Oliveira Santos, Dennys Guilherme dos Santos Franco,⁤ Luara Victoria de ‌Oliveira, Eduardo Silva, Gabriel Rogério de Moraes, Bruno Gabriel dos Santos e Mateus dos Santos ‌Costa.

Na época do ocorrido a Polícia Militar informou que‌ os agentes reagiram após serem atacados por criminosos que dispararam contra as viaturas antes correrem em direção ao local conhecido como pancadão – nome popular dado ao baile funk naquela ​região.

A versão oficial sustentada pela corporação é​ que as mortes ocorreram devido aos pisoteamentos ⁤causados pela correria das pessoas presentes no evento durante a ação​ policial; entretanto‌ essa⁢ narrativa​ é contestada pelas famílias​ das vítimas.

Conclusão

O caso segue sob análise judicial com‌ novas fases previstas para ouvir ⁣mais testemunhas e interrogar​ os⁢ réus ⁣envolvidos diretamente ⁢na operação controversa que chocou São Paulo há ⁣quase quatro anos. Acompanhar esse processo é essential ⁢para compreender os desdobramentos legais dessa tragédia social complexa.

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