A Vara Única da Comarca de Presidente figueiredo finalizou, na terça-feira (13), a audiência de instrução referente à Ação Penal que investiga o latrocínio da venezuelana Julieta Hernandez. Durante a sessão, foi ouvida a última testemunha indicada pelo ministério Público e realizados os interrogatórios dos réus Thiago Agles da Silva e Deliomara dos Anjos Santos, cujas prisões preventivas foram mantidas.
No Fórum de Justiça de Presidente Figueiredo, estiveram presentes a juíza Tamiris Gualberto, o promotor de Justiça gabriel Salvino e a advogada assistente de acusação Ana Alessandrine. Participaram por videoconferência o defensor público Oswaldo Neto, o advogado Rodolfo dos Santos, uma testemunha — irmã da vítima — e os réus.
Após as oitivas e interrogatórios, a juíza consultou as partes sobre a necessidade de novas diligências antes das alegações finais. Tanto o Ministério Público quanto a Assistência de Acusação e Defesa afirmaram que não havia necessidade de novas provas.
Diante disso, as partes optaram por apresentar suas alegações finais em forma escrita devido à complexidade do caso. A magistrada aceitou essa solicitação e determinou que os autos fossem enviados ao Ministério Público, à Assistência de Acusação e à Defesa para apresentação dos memoriais.Somente após o término dos prazos para manifestação das partes é que os autos serão encaminhados para prolação da sentença.
Os réus respondem pelos crimes graves: latrocínio (roubo seguido de morte), estupro e ocultação de cadáver. Julieta Hernandez foi encontrada morta após seu desaparecimento em uma trilha turística em Presidente Figueiredo, fato que gerou grande comoção social na região.
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