A Lord e a Plastic Bank anunciaram a expansão de suas operações para o Norte do Brasil,com foco em Manaus. A iniciativa visa coletar até 3 milhões de garrafas plásticas para reciclagem até 2025, evitando que esses resíduos poluam os rios e igarapés da Amazônia.O projeto contará com a colaboração das cooperativas Ascarman e Eco Cooperativa, oferecendo um bônus aos catadores por cada quilo de plástico entregue, o que pode aumentar sua renda em até 30%.
A parceria entre a Lord, especializada na produção de filmes e embalagens plásticas flexíveis, e a Plastic Bank, uma fintech social que utiliza a reciclagem como ferramenta contra a pobreza, foi renovada pelo segundo ano consecutivo. Além da nova operação em Manaus,as empresas já atuam nos estados do Rio de Janeiro,Espírito Santo e São Paulo. Juntas, elas esperam coletar um total de 6 milhões de garrafas este ano.
Com os debates sobre mudanças climáticas ganhando força à medida que se aproxima a COP30 em Belém, questões relacionadas à preservação da Amazônia e gestão adequada dos resíduos tornam-se ainda mais urgentes. De acordo com o Instituto Trata Brasil, Manaus é uma das cidades brasileiras com pior desempenho em saneamento básico e destinação correta dos resíduos. Grande parte do lixo descartado irregularmente acaba nos igarapés ou no Rio Negro. Para mitigar esse problema ambiental crítico, a prefeitura implementou ecobarreiras que reduziram em mais de 50% o volume de resíduos sólidos retirados do rio.
O cenário atual destaca não apenas os desafios enfrentados pela cidade na gestão dos resíduos sólidos mas também reforça a necessidade urgente por soluções inovadoras que promovam tanto economia circular quanto inclusão social. A expansão das operações da Lord e da Plastic Bank para Manaus busca transformar plástico reciclável em moeda social enquanto gera impacto positivo na vida dos catadores locais.
Em relação ao lixo coletado na capital amazonense: embora apenas 15% seja realmente rejeito segundo dados da Associação Brasileira de Recuperação energética de Resíduos (Abrema),muitos materiais poderiam ser reaproveitados mas são descartados inadequadamente. O novo programa garantirá que todo plástico coletado seja enviado para reciclagem através de uma plataforma baseada em blockchain que assegura rastreabilidade nas transações.
Além disso,essa iniciativa oferece suporte às comunidades envolvidas: os catadores receberão kits alimentares além da oportunidade para participar de capacitações voltadas à inclusão digital e novas oportunidades econômicas.
Globalmente reconhecida por suas ações sustentáveis desde sua fundação há quatro anos no Brasil — onde já foram recuperados mais de 7 milhões quilos — ,a Plastic Bank atua também nas Filipinas entre outros países ao redor do mundo. O plástico reciclado é reintegrado à cadeia produtiva como novos produtos ou embalagens sustentáveis.
Para finalizar esta importante discussão sobre sustentabilidade no Amazonas: acompanhar as atualizações sobre iniciativas como essa é fundamental para entender melhor as ações necessárias frente aos desafios ambientais atuais.
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