terça-feira, outubro 14, 2025
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IML fará nova autópsia de Juliana Marins para esclarecer laudo indonésio

A família da brasileira Juliana Marins, que morreu na Indonésia, solicitou uma nova autópsia para esclarecer pontos do laudo que indica hemorragia causada por trauma contundente. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que o exame será realizado na manhã desta quarta-feira (2), no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro. O pedido foi feito após questionamentos sobre o relatório inicial elaborado pelas autoridades indonésias.

nova autópsia será realizada no Rio de Janeiro

A realização da nova necropsia foi definida em acordo entre a AGU, a Defensoria Pública da União (DPU) e o governo do estado do Rio de Janeiro durante audiência na 7ª Vara Federal de Niterói, realizada nesta terça-feira (1º). A autópsia original feita na Indonésia apontou que Juliana Marins faleceu entre 12 e 24 horas antes do corpo chegar ao serviço médico local, vítima de hemorragia provocada por trauma contundente.

Transporte e apoio técnico

O corpo da jovem de 26 anos chega ainda nesta noite ao Aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo. De lá,será transportado pela Força Aérea Brasileira até o Aeroporto do Galeão,no Rio de Janeiro. O traslado até o IML ficará sob responsabilidade do governo estadual com suporte do Corpo de Bombeiros e da Polícia Federal.Além disso, um perito federal acompanhará a necropsia para oferecer suporte técnico durante todo o procedimento.

Presença familiar e esclarecimento das dúvidas

Em nota oficial,a Polícia Civil do Rio confirmou que um representante da família estará presente durante a realização da nova autópsia. O objetivo é esclarecer as dúvidas levantadas após a divulgação dos resultados preliminares obtidos na Indonésia.

Contexto dos fatos

Juliana Marins sofreu uma queda enquanto fazia uma trilha na cratera do Monte Rinjani – um vulcão localizado na Indonésia – no sábado pela manhã, dia 21 de junho. Ela foi localizada viva por equipes de resgate utilizando drone térmico apenas dois dias depois, em 23 junho. No entanto, os socorristas só conseguiram alcançar seu corpo no dia seguinte (24), quando ela já havia falecido. O resgate final ocorreu em 25 junho.

Conclusão

A solicitação pela nova autópsia demonstra preocupação com as informações iniciais sobre as causas exatas da morte e reforça o compromisso das autoridades brasileiras em garantir transparência e rigor técnico nas investigações envolvendo cidadãos brasileiros no exterior.

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