sábado, abril 19, 2025
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Fiscalização ambiental impõe R$ 1,6 milhão em penalidades por infrações em Rio Preto da Eva

O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), em colaboração com o Batalhão de Policiamento Ambiental (bpamb), impôs uma multa de R$ 1,625 milhão a um proprietário rural em Rio Preto da Eva, localizado a 57 quilômetros de Manaus. A ação ocorreu na segunda-feira (14) e visou diversas infrações ambientais detectadas na área do Distrito Agropecuário da Superintendência da zona Franca de Manaus (Suframa).A operação foi desencadeada após o Centro de Monitoramento Ambiental e Áreas Protegidas (CMAAP) do Ipaam identificar, por meio de imagens via satélite, mudanças significativas no terreno. Ao chegarem ao local, os agentes confirmaram a derrubada ilegal de 141 hectares de floresta nativa. Além disso, foram encontradas criações irregulares de aves, suínos, bovinos e carneiros, além da prática não licenciada da piscicultura.

As penalidades aplicadas pelo Ipaam incluem:

  1. R$ 705 mil pela desmatamento não autorizado.
  2. R$ 600 mil pela criação irregular de animais.
  3. R$ 300 mil por operar tanques para piscicultura sem cadastro ambiental.
  4. R$ 20 mil pela manutenção inadequada e retirada ilegal dos tracajás (Podocnemis unifilis).

O proprietário também foi autuado por maus-tratos aos animais encontrados em condições precárias em um tanque com água suja. Os tracajás foram transferidos para um local provisório mais adequado sob supervisão técnica.

Gustavo Picanço, diretor-presidente do Ipaam, destacou a importância das tecnologias modernas no combate aos crimes ambientais: “Essa operação demonstra como o uso da tecnologia por satélite é crucial para coibir ações ilegais mesmo em áreas remotas.” Ele também enfatizou o compromisso do Estado com a proteção ambiental.

Durante todo o dia da operação, os técnicos realizaram levantamentos detalhados e coletaram informações essenciais para embasar processos administrativos e judiciais contra as atividades irregulares que foram embargadas imediatamente.

Enquanto for designado como fiel depositário dos animais silvestres apreendidos,o infrator está proibido de vender ou explorar os mesmos até que sejam removidos para um espaço licenciado adequado.

A Gerência de Fiscalização Ambiental (Gefa) informou que continuará monitorando a área e novas fiscalizações estão programadas para outras localidades na Região Metropolitana de Manaus.

“Estamos firmes na luta contra qualquer crime ambiental”,afirmou Picanço ao reforçar que a população pode contar com vigilância constante sempre que houver ameaças à fauna e flora locais.

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