O projeto do longa ‘O Bagre, a Menina e o Rio, de Marcos Tupinambá’, realizou oito sessões inclusivas de contação de histórias em escolas de Manaus, entre junho e julho. A iniciativa atendeu 400 crianças, incluindo surdas, cegas, com baixa visão e estudantes do ensino regular.
As atividades fazem parte da contrapartida social do projeto, que foi contemplado pelo edital de Fomento às Artes da Lei Paulo Gustavo. A produção é financiada pelo Ministério da Cultura e executada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas.
“É uma contrapartida social do projeto de roteiro, com sessões especialmente adaptadas para crianças com deficiência auditiva, com a participação de intérpretes de Libras para garantir acessibilidade plena”, afirma Marcos Tupinambá.
Cultura oral e inclusão social
As histórias apresentadas foram inspiradas em lendas amazônicas, como Iara e Cobra-Grande. O roteiro do filme, ainda em fase de finalização, une realismo mágico com questões sociais, abordando temas como identidade e pertencimento.
“O cenário das palafitas do Educandos sobre o Rio Negro desempenha um papel simbólico e ajuda a dar voz a comunidades geralmente marginalizadas”, destaca o diretor.
Espetáculo reforça acessibilidade
O espetáculo Rosalinda, a Cobra Encantada da Amazônia, apresentado pela Coletiva de Palhaças, integrou as ações. A peça une tradição oral e arte cênica, com tradução em Libras.
“A importância do projeto é pensar a acessibilidade não só como um direito, mas como expressão artística”, afirma Ananda Guimarães, consultora de acessibilidade da Funarte.
Instituições atendidas:
Filippo Smaldone, Augusto Carneiro, Lar Fabiano de Cristo, Fueth Paulo Mourão e Castelo Branco.
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