sexta-feira, julho 4, 2025
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Festival Ayédùn estreia em Manaus com arte como cura e resistência

O Festival Ayédùn Artes Integradas estreia em Manaus no dia 29 de agosto, inaugurando a Casa Cultural Ayédùn com uma celebração performática que reúne música, dança e artes visuais. O evento acontece na Augusta Haus, com ingressos já disponíveis no link: https://bit.ly/ingressos_festivalAyedun.

Entre as atrações estão os shows de Mahmundi, Kurt Sutil e Uma Póvoas, além das performances dos dançarinos Benner Siqueira, Rodrigo “Buiu” Martins, Nayla Vitória e Emilly Costa. As artistas visuais Ajé e Wɨra Tini também integram o line-up, criando um espetáculo que mistura sonoridades, movimentos e imagens ligadas à ancestralidade e à coletividade.

Com o tema “A Flor que nasce do corte”, o festival propõe uma experiência dividida em três atos: nascer, germinar e enraizar. Segundo a sacerdotisa Ayédùn, presidente da Casa Cultural Ayédùn, o evento é um manifesto vivo de que “a arte cura, une e transforma”.

“No primeiro ato, o ‘nascer’ será retratado. Nos outros dois, a força do germinar e do enraizamento. Nossas atrações estão trabalhando para que os atos sejam vistos, ouvidos e experimentados de uma forma única, com uma pluralidade de gênios artísticos”, explica Ayédùn.

Projeto Xerê: protagonismo e inclusão cultural

Inspirado na palavra iorubá ṣere (xerê), que significa brincar, agir e dizer, o Projeto Xerê nasce para valorizar artistas indígenas, negros, ribeirinhos, migrantes e periféricos, historicamente afastados dos grandes circuitos culturais.

A iniciativa vai promover rodas de conversa, oficinas e ensaios, definindo artistas para futuras edições do festival. “Sempre acreditei na arte como ferramenta de reconexão consigo. A casa cultural surge da necessidade de integrar seres e expressões artísticas”, destaca Ayédùn.

A Casa Cultural Ayédùn também já lançou o projeto Colorindo Flores, oficina de desenho e pintura para todas as idades, usando tinturas de plantas naturais. A ação tem apoio do edital de chamamento público n° 02/2024, via Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.

Line-up do festival: arte, música e ancestralidade

🎶 Mahmundi

Produtora musical indicada ao Grammy Latino (2019) e vencedora do WME Awards. Já colaborou com artistas como Liniker, Criolo, Ivete Sangalo e Diogo Nogueira.

🎤 Kurt Sutil

Nome forte do rap amazônico, mistura boom bap, trap e letras sobre saúde mental e identidade. Já se apresentou no MaMA Festival (Paris) e SIM São Paulo.

🎵 Uma Póvoas

Cantora manauara que iniciou carreira com o duo Chapéu de Palha. Em carreira solo, lançou o single “Movimento Solar” e prepara novo trabalho de estúdio.

Artes visuais e dança

✏️ Ajé

Designer e artista visual com trabalhos que conectam design, ilustração e intervenções culturais. É responsável pela identidade visual de projetos sociais.

🎨 Wɨra Tini

Artista visual manauara com descendência Kokama. Seu trabalho une saberes tradicionais e urbanos, e inclui o festival Graffiti Queens.

Dança e movimento

  • Benner Siqueira: bailarino, coreógrafo e acadêmico de Dança na UEA.
  • Rodrigo “Buiu” Martins: especialista em danças urbanas, integrante do Grupo Holograma.
  • Emilly Costa: bailarina de freestyle, coreógrafa e instrutora fitdance.
  • Nayla Vitória: dançarina dos estilos waacking e hip-hop dance.

Serviço

📅 Data: 29 de agosto
📍 Local: Augusta Haus, Manaus
🎟️ Ingressos: bit.ly/ingressos_festivalAyedun

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