Um detento morreu na quarta-feira (18) após uma briga entre internos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na Zona Leste de Manaus.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que abriu um procedimento para investigar o ocorrido.
Os presos envolvidos foram levados à Delegacia Especializada para prestar esclarecimentos.
Em nota, a Seap reafirmou o compromisso com a ordem, segurança e legalidade no sistema prisional do Amazonas e segue colaborando com as investigações para esclarecer totalmente o caso.
Rebeliões e mortes em presídios do Amazonas
O sistema prisional do Amazonas enfrenta graves desafios relacionados à segurança e à violência interna. Nos últimos anos, o estado registrou episódios marcantes de mortes dentro de suas unidades prisionais, que evidenciam conflitos entre facções e a necessidade urgente de medidas eficazes para conter a crise.
Em maio de 2019, o sistema prisional do Amazonas enfrentou uma série de massacres que resultaram na morte de pelo menos 55 detentos em apenas dois dias.
Os episódios ocorreram em quatro unidades prisionais de Manaus:
- Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT),
- Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM 1),
- Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj),
- Unidade Prisional do Puraquequara (UPP).
As vítimas foram assassinadas por asfixia ou esfaqueamento com armas improvisadas, como escovas de dente. Esses conflitos foram atribuídos a disputas entre facções criminosas, como a Família do Norte (FDN) e o Comando Vermelho (CV), pelo controle do tráfico de drogas na região. Em resposta, o governo federal enviou uma Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) para reforçar a segurança nas unidades prisionais e transferiu líderes faccionários para presídios federais.
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