quinta-feira, dezembro 18, 2025
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Criptoativos se destacam em meio à desvalorização do dólar americano

O enfraquecimento do dólar diante das recentes mudanças na política monetária dos Estados unidos tem impulsionado o interesse global por criptoativos como Bitcoin e Ethereum. Desde 2024,a aprovação de ETFs (fundos negociados em bolsa) lastreados nessas criptomoedas pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) abriu espaço para que grandes instituições financeiras,como bancos e fundos de pensão,incluam esses ativos em seus portfólios. Além disso, cresce o desenvolvimento de projetos relacionados à tokenização de ativos reais, ampliando as possibilidades no mercado cripto.

A institucionalização dos criptoativos e o papel dos ETFs

A aprovação dos ETFs representa um marco importante para a entrada das criptomoedas no mercado tradicional. Com essa autorização, investidores institucionais passaram a ter acesso facilitado aos criptoativos, antes limitados por regras rígidas de compliance. Esse movimento resultou em maior volume financeiro e visibilidade para o setor.No entanto, também aumentou os riscos associados à especulação em massa devido à volatilidade característica desses ativos.

Tecnologia emergente: entre promessas e desafios

Projetos inovadores como RWA (tokenização de ativos reais) e DePIN (infraestrutura descentralizada) prometem revolucionar setores diversos – crédito,logística e energia são alguns exemplos citados pelos entusiastas do setor. Apesar desse otimismo crescente,especialistas alertam que essas iniciativas ainda estão em fase inicial com aplicação prática restrita. A realidade regulatória complexa aliada aos desafios tecnológicos limita a expansão imediata dessas soluções.

Criptomoedas frente à crise do dólar

Com os sinais claros do fim do ciclo de juros altos nos Estados Unidos e uma possível maior emissão monetária no horizonte, o dólar perde força como porto seguro global tradicionalmente reconhecido pelo mercado financeiro internacional. Nesse cenário incerto surge o Bitcoin como um ativo não soberano que pode ocupar esse espaço alternativo – embora ainda haja dúvidas sobre sua aceitação ampla pelo sistema financeiro mundial devido ao tamanho relativamente pequeno do mercado cripto frente aos trilhões movimentados pelas finanças tradicionais.

Recomendações para investidores: cautela é fundamental

Especialistas indicam que a exposição recomendada a criptomoedas deve ser moderada – entre 1% e 5% da carteira total – especialmente para quem possui conhecimento sólido sobre esse ambiente volátil. Por outro lado, sugestões extremas encontradas em redes sociais ou grupos informais que indicam alocar até 30% da carteira nesses ativos devem ser encaradas com ceticismo rigoroso. O mercado cripto ainda oscila entre ideais libertários utópicos e ciclos especulativos intensos.

O futuro pode mesmo ser digital; contudo os riscos permanecem muito concretos no mundo real.

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