A variação do custo médio da construção civil no Amazonas em junho foi de 0,16%. No ano, a variação acumulada foi de 0,77%, e em 12 meses, a variação foi de 1,86%. No Brasil, a variação foi de 0,88% em junho, enquanto a variação acumulada no ano ficou em 2,89% e a variação em 12 meses ficou em 5,34%. Os dados são do Sistema Nacional de Preços e Índices da Construção Civil – SINAPI, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE nesta quinta-feira, 10 de julho.
Custo médio do m² no mês
Com variação de 0,16%, o Amazonas ficou entre as 10 Unidades da Federação (UF) com as menores variações no custo médio do metro quadrado (m²) da construção civil em junho, ficando na 19ª posição no ranking nacional das UFs, enquanto no mesmo período, a variação nacional foi cinco vezes maior, ficando em 0,88%. A variação do Estado no índice ficou apenas 0,01 ponto percentual menor que o mês anterior, maio, quando apresentou variação de 0,17%.
Os estados do Espírito Santo (3,06%), Distrito Federal (2,7%) e Goiás (2,12%) apresentaram as maiores variações, enquanto Mato Grosso do Sul (-0,23%), Tocantins (-0,23%) e Pernambuco (0,02%) tiveram as menores variações do custo médio do m².
A variação do custo médio no estado representa um aumento de quase R$ 3,00 no custo médio da construção em moeda corrente, sendo o aumento inteiramente no componente material, enquanto o componente mão-de-obra permaneceu estável. Em maio, o custo médio do m² no componente material era de R$ 1098,08, passando para R$ 1101,02 em junho, um aumento de R$ 2,94, enquanto o componente mão-de-obra permaneceu em R$ 737,10.
No ranking nacional dos maiores custos médios, o estado ficou na 13ª posição com R$ 1.838,12, um pouco abaixo da média nacional de R$ 1.842,65. Os estados de Santa Catarina, Acre e Rondônia foram os que tiveram o maior custo médio em moeda corrente, de R$ 2.094,71, R$ 2.078,88 e R$ 2.047,52, respectivamente. Os estados de Sergipe (R$ 1.621,37), Alagoas (R$ 1653,57) e Pernambuco (R$ 1.666,33) tiveram os menores custos médios do país.
Custo médio do m² no ano
A variação acumulada no ano do custo médio do m² no Amazonas ficou em 0,77%, uma variação consideravelmente baixa em relação à média nacional, que foi quase quatro vezes maior, 2,89%.
Com o resultado, o Amazonas foi, em junho, o Estado com a menor variação acumulada no ano do país. Além do Amazonas, Mato Grosso (0,97%) e Mato Grosso do Sul (1,05%) tiveram as menores variações acumuladas do custo médio. Os Estados de Acre (5,40%), Amapá (4,30%) e Pernambuco (4,10%) tiveram as maiores variações acumuladas do período.
Em moeda corrente, o custo médio da construção no estado saiu de R$ 1.825,66 em janeiro para R$ 1.838,12 em junho, um aumento de R$ 12,46 em 6 meses, sendo o componente mão-de-obra o responsável pela maior parte do aumento (R$ 8,33).
Custo médio do m² em 12 meses
A variação acumulada do custo médio do m² em 12 meses chegou a 1,86% no Estado em junho, a segunda mais baixa do país, enquanto a variação nacional em 12 meses ficou 3,48 pontos percentuais maior, em 5,34. Além do Amazonas, Mato Grosso (2,266%) e Mato Grosso do Sul (1,68%) tiveram as menores variações acumuladas em 12 meses. Os estados do Acre (7,06%), Paraná (6,86%) e Piauí (6,79) tiveram os maiores aumentos do custo médio em 12 meses.
Em 12 meses, o aumento do custo médio em moeda corrente no estado chegou a R$ 33,87. Enquanto em junho o custo médio chegava a R$ 1.838,12, em junho de 2024 o custo médio da construção no estado era de R$ 1.804,25. Durante o período de 12 meses, houve redução no componente material, porém, o componente mão-de-obra viu um aumento de R$ 44,46.
Mais sobre o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI)
Criado em 1969, o Índice Nacional da Construção Civil tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
(*) Com informações do IBGE
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