A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra.Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), que faz parte da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), esclareceu que os casos suspeitos registrados em escolas de Iranduba não são relacionados à mpox, como inicialmente se pensava. Após investigações e exames laboratoriais, foi confirmado que se trata de catapora, uma infecção viral comum entre crianças.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, informou que a SES-AM está implementando ações preventivas em todo o estado. “Estamos realizando o acompanhamento adequado. Em Iranduba, promovemos uma reunião técnica com a Secretaria Municipal de saúde para reforçar as medidas de vigilância e controle”, destacou.
O chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP, Alexsandro Melo, ressaltou a importância do contato direto com a vigilância local: “Estivemos em contato com a vigilância de Iranduba para oferecer orientações sobre as ações necessárias. Os resultados dos exames confirmam que se trata realmente da varicela.”
Para garantir um ambiente seguro nas escolas, a FVS-RCP recomenda algumas medidas:
- Educação sobre sintomas e formas de transmissão.
- Higienização adequada utilizando água e sabão ou álcool 70%.
- Identificação e afastamento imediato dos casos suspeitos.
- Manutenção dos ambientes bem ventilados.
- Combate ao estigma por meio de abordagens empáticas.
Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) divulgou uma nota oficial esclarecendo que não há casos confirmados da doença mpox no município e anunciou o reforço nos protocolos vigentes para monitoramento dessa condição.
É importante entender as diferenças entre varicela e mpox: embora ambas compartilhem sintomas como febre e lesões cutâneas, suas manifestações são distintas:
- A varicela geralmente afeta crianças pequenas; inicia-se com bolhas na pele que evoluem rapidamente.
- A mpox pode causar lesões mais dolorosas acompanhadas por febre alta e gânglios inchados.
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