sábado, agosto 2, 2025
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Caso Izabele: polícia ouve amigo de adolescente encontrada morta em Manaus

Foto: Divulgação

Um homem identificado como Henrique C., vigilante e natural de Maués, prestou depoimento nesta quinta-feira (31) na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), na Zona Leste de Manaus. Ele foi a última pessoa a ser vista com a adolescente Izabele Dinelly, de 15 anos, antes de ser encontrada morta.

Segundo a defesa de Henrique, ele e Izabele se conheciam desde a cidade natal e mantinham contato frequente. O vigilante alegou que não sabia da idade da adolescente, pois ela dizia ser maior de idade.

Em depoimento, Henrique relatou que Izabele saiu da casa da tia, no bairro Santo Agostinho, na noite de sexta-feira (25), para encontrá-lo em uma conveniência, onde os dois consumiram bebidas alcoólicas. No retorno, a jovem teria pedido para ser deixada nas proximidades de uma faculdade particular, afirmando que iria para a casa de um suposto namorado.

Henrique disse ainda que não a acompanhou por estar escalado para um plantão no dia seguinte. Segundo ele, Izabele desceu da moto, chamou um carro por aplicativo e seguiu sozinha. O trajeto foi registrado no histórico do celular do vigilante, e câmeras de segurança mostraram a jovem caminhando sozinha, aparentemente desorientada, por volta de 00h15 na Rua Cruzeiro do Sul, bairro Compensa.

Izabele foi encontrada horas depois, com sinais de espancamento e tortura, na Rua Manaus. Ela foi levada a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. A adolescente teve os cabelos e as sobrancelhas raspados, em um ataque que a polícia classificou como de extrema crueldade.

O advogado de Henrique afirmou que o cliente foi ouvido apenas como testemunha e apresentou provas como prints de conversas e registros de localização. Segundo ele, todas as suspeitas contra o vigilante foram descartadas pela polícia.

A Polícia Civil do Amazonas segue investigando o caso e aguarda os laudos do Instituto Médico Legal (IML) para confirmar se houve violência sexual.

Denúncias

A população pode contribuir com informações que ajudem a identificar os envolvidos no crime. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos números (92) 98118-9535 (Disque-denúncia da DEHS) ou 181, da SSP-AM. O sigilo é garantido.

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