domingo, setembro 14, 2025
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Brasil-China: Parceria Comercial Gera Empregos e Fortalece Economia Nacional

A parceria comercial entre o Brasil e a China tem impulsionado significativamente a economia brasileira, especialmente na geração de empregos formais. Entre 2008 e 2022, os postos de trabalho relacionados às exportações para a China aumentaram 62%, superando o crescimento registrado em outras regiões como Estados Unidos, Mercosul, União Europeia e América do Sul. Além disso, os empregos vinculados às importações da China também cresceram expressivos 55,4% no mesmo período. esses dados fazem parte do estudo “Análise Socioeconômica do Comércio Brasil-China”, divulgado pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, comércio e Serviços (Mdic).

Crescimento dos empregos formais nas relações comerciais Brasil-China

O comércio bilateral entre os dois países tem se destacado pela criação de vagas formais tanto nas exportações quanto nas importações. De acordo com o levantamento apresentado no estudo:

Empregos ligados às exportações

Os empregos gerados pelas exportações brasileiras para a China cresceram 62% entre 2008 e 2022. Esse aumento é superior ao observado em outros mercados importantes para o Brasil: Estados Unidos (32,3%), Mercosul (25,1%), união Europeia (22,8%) e América do Sul (17,4%). Em números absolutos, as atividades relacionadas à exportação para a China empregavam mais de dois milhões de pessoas em 2022.

Empregos vinculados às importações

No que diz respeito às importações da China pelo Brasil houve um crescimento ainda mais expressivo nos postos formais: alta de 55,4% no período analisado. Atualmente são cerca de 5,567 milhões os trabalhadores envolvidos nessas atividades – número que supera em aproximadamente 145 mil vagas as geradas por importações provenientes da união Europeia.

A analista Camila Amigo destaca que esses setores apresentam alto grau de mecanização:

“Esses setores são altamente competitivos e estratégicos; contudo geram proporcionalmente menos postos devido ao elevado nível tecnológico comparado aos segmentos industriais mais diversificados presentes nas exportações brasileiras para estados Unidos, União Europeia e Mercosul.”

Impacto econômico da parceria comercial

Além dos efeitos sobre o emprego formal no país,

Superávit comercial significativo

Em termos econômicos gerais,

  • A China foi responsável por 28% das vendas externas brasileiras em 2024.
  • Representou também 24% das importações nacionais.
  • O comércio bilateral acumulou um superávit totalizado em US$ 276 bilhões na última década – equivalente a 51% do saldo positivo brasileiro no brasil-nao-e-republiqueta/” title=”Lula descarta desafiar EUA, mas diz que … não é republiqueta”>comércio global.

Esse resultado contribui diretamente para fortalecer indicadores macroeconômicos importantes:

“A manutenção desse superávit por tantos anos ajudou a reduzir vulnerabilidades externas do país além de aumentar suas reservas internacionais”, afirma o relatório.

Ainda segundo o estudo divulgado pelo CEBC,

O relacionamento comercial ajudou na estabilização cambial brasileira e ofereceu proteção contra choques econômicos globais.

perspectivas futuras da relação comercial entre Brasil e China

Para Camila Amigo,

mesmo diante das tarifas elevadas impostas pelos Estados Unidos recentemente,

“A relação permanece sólida porque a China depende do Brasil como fornecedor confiável principalmente nos setores alimentício energético e mineral.”

Por sua vez,

“O Brasil garante acesso ao maior mercado consumidor mundial além da oferta essencial para sua produção nacional.”

Ela ressalta ainda que as próximas etapas dessa cooperação devem focar na diversificação das exportações brasileiras com atenção à sustentabilidade ambiental e inclusão socioeconômica:

“O futuro dessa relação deve ser pautado pela confiança mútua buscando ampliar não só commodities tradicionais mas também novos produtos empresariais dentro desse comércio bilateral.”


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