quinta-feira, setembro 18, 2025
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Brasil avança e conquista a 84ª posição no ranking do IDH global

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (6), a edição 2023 do relatório de Desenvolvimento Humano. O documento atualiza o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 193 países com base em dados recentes sobre expectativa de vida, escolaridade e Produto Interno Bruto (PIB) per capita. O brasil aparece na 84ª posição,com um IDH de 0,786,índice classificado como alto desenvolvimento.

Desempenho do Brasil no Índice de Desenvolvimento Humano

O Brasil registrou um crescimento no seu IDH em relação a 2022, passando de 0,780 para 0,786 – uma alta percentual de 0,77%. Essa evolução fez o país subir cinco posições no ranking global: saiu da 89ª colocação em 2022 para a atual 84ª. Considerando o ajuste feito este ano nos dados anteriores,que posicionava o Brasil na 86ª colocação em vez da original na 89ª posição,houve uma melhora realizada também nesse cenário ajustado ao ultrapassar Moldávia e empatar com Palau.

Evolução histórica do IDH brasileiro

O relatório destaca ainda que entre os anos de 2010 e 2023 houve um aumento médio anual do IDH brasileiro da ordem de 0,38%, enquanto entre 1990 e 2023 esse crescimento médio foi maior: 0,62% ao ano. Esses números indicam avanços consistentes ao longo das últimas décadas.

Classificação dos países por nível de desenvolvimento humano

De acordo com o Pnud, os países são agrupados conforme seus índices:

  • alto desenvolvimento humano: pontuação igual ou superior a 0,800.
  • Desenvolvimento alto: pontuação entre 0,700 e 0,799.
  • Desenvolvimento médio: pontuação entre 0,550 e 0.699.
  • Desenvolvimento baixo: abaixo de 0.550.

Atualmente são setenta e quatro as nações classificadas como tendo alto desenvolvimento humano; Chile lidera essa categoria na América Latina ocupando a posição número quarenta e cinco mundialmente com índice igual a 0.878. Além dele estão nove outros países latino-americanos neste grupo: Argentina; Uruguai; antígua e Barbuda; São Cristóvão e Névis; Panamá; costa Rica; Bahamas; Barbados; Trinidad e Tobago.No grupo imediatamente abaixo está o Brasil junto com outros quarenta nove países considerados como tendo desenvolvimento alto (entre 0.700 até menos que oito centésimos). Já as categorias média somam quarenta três países enquanto vinte seis estão classificados como baixo desenvolvimento humano.

Destaques globais do relatório

A Islândia assumiu pela primeira vez a liderança mundial no IDH com índice recorde em zero vírgula novecentos setenta dois, superando Suíça e Noruega – todos integrantes dos seis primeiros lugares dominados por países europeus como Dinamarca alemanha Suécia além dos já citados.

Na outra ponta está Sudão do Sul – país mais jovem criado em 2011 – que apresenta pior indicador global (zero vírgula trezentos oitenta oito) seguido por outras oito nações africanas nas últimas posições mundiais. Iêmen figura logo acima dessas colocações devido à guerra civil prolongada naquela região do Oriente Médio.

Desafios atuais apontados pelo relatório

O coordenador Pedro Conceição ressaltou que apesar desse avanço geral ter levado o IDH mundial à marca histórica mais alta desde seu início (zero vírgula setecentos cinquenta seis), existem preocupações importantes:

  1. O ritmo desse progresso é atualmente mais lento – considerado o menor desde sempre se desconsiderarmos os efeitos negativos causados pela pandemia da covid-19.
  2. Países classificados como baixo desenvolvimento continuam ficando para trás pelo quarto ano consecutivo rompendo tendência anterior onde havia convergência gradual entre níveis globais diferentes.

Ele destacou ainda que se mantivesse antes da pandemia essa taxa anterior ao achatamento recente estaríamos vivendo num patamar muito elevado já até meados desta década mas agora isso foi adiado por várias décadas segundo suas palavras.

Ajustes adicionais no Índice Brasileiro

Além disso há ajustes específicos considerando desigualdade social onde o índice brasileiro cai para zero vírgula quinhentos noventa quatro, fazendo-o recuar à categoria média ocupando apenas a posição cento cinco globalmente nesse critério ajustado contra desigualdades internas significativas presentes no país.

No comparativo por gênero observa-se leve vantagem das mulheres brasileiras cujo IDH é calculado em zero vírgula setecentos oitenta cinco,superior aos homens (zero vírgula setecentos oitenta três) graças principalmente às melhores condições relativas à expectativa vida escolaridade embora percam frente aos homens quanto ao PIB per capita individualmente medido.Já quando avaliado sob impacto ambiental relacionado à pegada carbônica nacional brasileira apresenta valor ajustado melhorado chegando próximo aos sete décimos (IDH = zero vírgula setecentos dois) subindo sua colocação relativa para sétima sétima posição mundial.

Inteligência artificial: tema central deste ano

A edição deste ano traz foco especial sobre inteligência artificial (IA).Achim Steiner administrador do Pnud enfatizou ser essential não permitir ser governado pela tecnologia mas sim utilizá-la estrategicamente visando promover avanços reais no desenvolvimento humano sustentável.

Segundo Steiner é necessária cooperação internacional ampla especialmente envolvendo apoio dos países ricos aos mais pobres para garantir inclusão desses últimos nessa nova economia emergente baseada nas tecnologias digitais.

Ele finalizou destacando importância da IA proporcionar oportunidades humanas ampliadas incluindo engenhosidade diversidade imaginação empreendedorismo além confiança coletiva necessária para prosperar juntos enfrentando riscos futuros comuns neste século XXI.


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