quarta-feira, novembro 12, 2025
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Avião no Cazaquistão: Especialista sugere possível abate por míssil

Um avião Embraer 190, operado pela Azerbaijan Airlines, caiu no Cazaquistão na quarta-feira (25), após decolar de baku com 67 pessoas a bordo e seguir rumo a Grozny, no sul da Rússia. O piloto alterou a rota e tentou um pouso de emergência no Cazaquistão. Autoridades russas indicam que o acidente pode ter sido causado por uma colisão com pássaros, mas especialistas não descartam que o avião tenha sido atingido por estilhaços de míssil.Imagens internas mostram máscaras de oxigênio caindo automaticamente e danos visíveis na fuselagem.

Perfurações externas indicam possível ataque

Segundo o perito aeronáutico Daniel Calazans, não há dúvidas sobre uma causa externa para o acidente. Ele destaca que as perfurações encontradas na fuselagem sugerem que a aeronave pode ter sido abatida por fragmentos provenientes da explosão de um míssil próximo ao avião.

Calazans explica que “existe a possibilidade de um míssil ter se desintegrado ao redor da aeronave, fazendo com que estilhaços atinjam sua estrutura”. ele ressalta ainda que “se foi um míssil, provavelmente não houve ataque direto”, indicando outras formas possíveis como tiros ou detonação próxima.

Contexto do incidente e investigação internacional

O acidente aconteceu pouco depois de ataques realizados por drones contra regiões do sul da Rússia.Em decorrência desses eventos, o aeroporto russo mais próximo à rota original do voo foi fechado na manhã do mesmo dia.

A mudança repentina na trajetória feita pelo piloto pode indicar tentativa de sobrevivência ou reação após algum tipo de ataque sofrido pela aeronave. Conforme Calazans: “O desvio pode ter ocorrido por erro ou para buscar uma área segura para pouso forçado”.

Diante dos fatos, os governos da Rússia, Azerbaijão e Cazaquistão iniciaram investigações conjuntas para apurar as causas exatas dessa tragédia aérea.

Qualidade da aeronave contribuiu para controle prolongado

A Embraer acompanha atentamente os desdobramentos do caso e oferece suporte às autoridades responsáveis pelas apurações. Para Calazans, a eficiência técnica do Embraer 190 possibilitou ao piloto manter maior controle durante os momentos críticos antes da queda.

Ele afirma: “A qualidade desta aeronave ajudou a minimizar as consequências; outro modelo menos robusto poderia ter resultado em desastre ainda maior”. Essa resistência permitiu tentar manobras emergenciais mesmo diante dos danos sofridos.

Conclusão

O episódio reforça a complexidade das investigações envolvendo acidentes em áreas conflituosas e destaca como fatores externos podem impactar diretamente voos comerciais internacionais. A cooperação entre países é fundamental para esclarecer responsabilidades e evitar novas tragédias aéreas.Acompanhe as atualizações da matéria e outras reportagens relevantes no Portal Notícias do Amazonas e fique sempre bem informado com as notícias de Manaus e região!

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