Os Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil intensificaram sua mobilização, que já se estende por seis semanas, com paralisações e operações padrão em todo o território nacional. A decisão de aumentar a pressão foi aprovada em Assembleia Nacional realizada no dia 13 de maio. No dia seguinte, a Diretoria executiva Nacional do Sindireceita se reuniu com representantes do ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; no entanto, o governo não apresentou nenhuma proposta de reajuste salarial.
Durante essa reunião, o Sindireceita reiterou suas demandas emergenciais previamente encaminhadas à Receita Federal e ao MGI. O presidente do sindicato, Thales Freitas, criticou a postura governamental por não cumprir o Termo de Compromisso nº 01/2024, enfatizando que isso enfraquece ainda mais as negociações coletivas no serviço público.
Freitas solicitou urgência na apresentação de uma proposta antes da votação do Projeto de Lei nº 1466/2025. Este projeto aborda a revisão remuneratória dos servidores federais e pode travar a pauta da Câmara dos Deputados a partir de 19 de maio.Ele alertou que a continuidade das mobilizações poderá comprometer os resultados da Receita Federal e prejudicar o cumprimento das metas fiscais estabelecidas pelo governo.
As paralisações afetam todas as atividades realizadas pela Receita Federal, incluindo atendimento ao público, análise de processos tributários e desenvolvimento tecnológico. Além disso, impactam diretamente na fiscalização aduaneira, resultando em atrasos na liberação de mercadorias e veículos e reduzindo ações contra crimes como contrabando e tráfico.
O sindicato reafirma seu compromisso com as mobilizações até que suas reivindicações sejam atendidas.
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