A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) anunciou a prorrogação do prazo para que os produtores rurais vacinem e comprovem a imunização de bovinas e bubalinas com idades entre 3 a 8 meses. A nova data limite é 16 de junho, estendendo-se além do término original, que estava previsto para o dia 31 deste mês. Essa decisão foi tomada em resposta às dificuldades enfrentadas pelos pecuaristas na aquisição da vacina devido ao desabastecimento nas revendas.
A coordenadora do Programa Nacional de Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) no Amazonas, Gisele Torres, enfatizou a importância da vacinação: “Estamos prorrogando até 16 de junho o prazo para o nosso produtor vacinar e comprovar a vacinação. Lembrando que gado vacinado é saúde para o produtor e sua família,já que a brucelose pode ser transmitida de animais para humanos; os trabalhadores frequentemente em contato com rebanhos ficam mais expostos ao risco.”
Para realizar a aplicação da vacina, apenas médicos veterinários ou auxiliares cadastrados na Adaf estão autorizados. Os produtores devem notificar à agência sobre a vacinação realizada, apresentando à unidade local uma nota fiscal da vacina juntamente com um atestado de imunização. Caso não haja fêmeas nessa faixa etária na propriedade,também é necessário informar à autarquia. O não cumprimento desse novo prazo poderá resultar em multas e impossibilitará o produtor de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) necessária para movimentar seus animais.
A brucelose pode ser contraída tanto pelo contato direto com animais infectados quanto pela ingestão de produtos lácteos não pasteurizados. Nos animais, os sintomas geralmente afetam o sistema reprodutivo, levando ao aborto no final da gestação ou ao nascimento de crias fracas. Em humanos, os sinais incluem febre persistente, sudorese noturna intensa e dor nas articulações.
O acompanhamento rigoroso das campanhas vacinais é essencial não apenas para proteger os rebanhos mas também garantir segurança alimentar à população.
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