O jornalista paranaense adriano Bachega, de 53 anos, foi assassinado a tiros na terça-feira (3) enquanto dirigia seu carro na Avenida Lázaro Cárdenas, entre Monterrey e San Pedro Garza García, no estado de Nuevo León, México. O crime ocorreu em meio a uma onda de violência contra profissionais de imprensa no país, que tem gerado preocupação e ações por parte das autoridades locais.
Assassinato de Adriano Bachega em Nuevo León
Adriano Bachega, natural de Araucária, Paraná, era editor-chefe do Diário Digital Online e residia em San Pedro Garza García. Naturalizado mexicano, ele construiu sua carreira jornalística no México, onde vivia com a esposa e uma filha pequena. Na tarde do crime, homens armados dispararam contra o veículo em que ele estava, fugindo logo após o ataque.
Detalhes do ataque
Segundo informações das autoridades locais, o carro de Bachega ficou atravessado na via depois de colidir com um canteiro central. O jornalista morreu no local da ocorrência. As equipes de segurança encontraram cerca de dez cartuchos deflagrados próximos ao veículo, indicando a intensidade dos disparos.
Contexto da violência contra jornalistas no México
O assassinato acontece em um momento crítico para os profissionais da imprensa no México, que enfrentam uma escalada significativa na violência direcionada a eles. Essa situação levou o Congresso do estado de Nuevo León a aprovar medidas específicas para aumentar a proteção e garantir maior segurança aos jornalistas locais.
Medidas legislativas e apoio à categoria
As iniciativas visam criar mecanismos mais eficazes para prevenir ataques e oferecer suporte às vítimas dessas agressões. A crescente insegurança tem mobilizado entidades jornalísticas nacionais e internacionais em defesa da liberdade de imprensa e da integridade dos comunicadores.
Apoio à jornalista paula Litaiff após ameaças
Além do caso fatal envolvendo Adriano Bachega, outras situações preocupantes têm sido registradas, como as ameaças recebidas pela jornalista Paula Litaiff. Ela recebeu apoio público das entidades Ajor, Abraji e Fenaj, reforçando a importância da solidariedade entre profissionais diante dos riscos crescentes.
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