O presidente sul-coreano afastado, Yoon Suk Yeol, não compareceu a uma intimação para interrogatório no domingo (15), conforme informou a agência de notícias Yonhap. A ausência ocorre em meio à investigação sobre seu breve decreto de Lei Marcial, que motivou seu impeachment no sábado (14). Os promotores planejam emitir uma nova intimação para dar continuidade ao processo. Além disso, altos oficiais militares também estão sob investigação e podem ter mandados de prisão solicitados.
Impeachment e suspensão das funções presidenciais
No sábado (14), o Parlamento da Coreia do Sul aprovou o impeachment de Yoon Suk Yeol devido à sua tentativa de impor a Lei Marcial. Com isso, ele foi suspenso imediatamente das funções presidenciais. O decreto gerou grande repercussão política e desencadeou investigações criminais contra o ex-presidente e outros membros do alto escalão do governo.
Acusações enfrentadas por Yoon Suk Yeol
Yoon está sendo investigado por possíveis crimes como insurreição, abuso de autoridade e obstrução do exercício dos direitos civis da população. Essas acusações decorrem da tentativa frustrada de aplicar medidas autoritárias que restringiriam liberdades fundamentais durante um período conturbado no país.
Intimações e investigações em andamento
A equipe especial da promotoria responsável pelo caso enviou uma intimação a Yoon na quarta-feira (11), convocando-o para prestar depoimento às 10h do domingo seguinte. No entanto,ele não compareceu ao interrogatório marcado. Em resposta, os promotores anunciaram que irão emitir outra ordem judicial na segunda-feira (16) para garantir sua presença nas investigações.
Mandados contra oficiais militares
No mesmo domingo (15),os promotores solicitaram mandados de prisão contra altos oficiais das Forças Armadas sul-coreanas envolvidos na situação. Entre eles estão o chefe do Comando de guerra Especial do Exército e o comandante responsável pela defesa da capital Seul. Essas ações indicam um aprofundamento nas apurações sobre as tentativas ilegais relacionadas à imposição da Lei Marcial.
Mobilização militar durante a crise
De acordo com informações policiais divulgadas pela agência Yonhap,cerca de 1.500 soldados foram mobilizados quando Yoon declarou a Lei Marcial em 3 de dezembro deste ano.Essa movimentação reforça as preocupações sobre o uso indevido das forças armadas para fins políticos dentro desse contexto delicado.
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