sábado, outubro 4, 2025
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Investigação revela que suspeita de envenenamento pode ter mais vítimas em Torres

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) investiga a possibilidade de que Deise Moura dos Anjos, presa por envenenar um bolo que resultou na morte de três familiares em Torres (RS), tenha cometido outros crimes semelhantes. A suspeita ganhou força após descobertas que indicam que Deise pesquisou,comprou e recebeu arsênio antes da morte de seu sogro e do episódio envolvendo o bolo contaminado.

Investigação sobre mortes suspeitas no círculo familiar

A revelação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (6), quando as autoridades apresentaram detalhes da “Operação Acqua Toffana”, nome dado à investigação. O caso ganhou uma nova dimensão após a confirmação de que Paulo Luiz dos Anjos, sogro de Deise, morreu envenenado por arsênio em setembro de 2024, três meses antes do incidente com o bolo.

Exumação revela envenenamento por arsênio

inicialmente atribuída a uma intoxicação alimentar comum,a morte de Paulo Luiz passou a ser investigada mais profundamente depois da exumação do corpo. A perícia identificou alta concentração de arsênio no organismo dele, indicando que o veneno foi administrado através do leite em pó consumido pelo sogro.

Ampliação das investigações pela Polícia Civil

O delegado Marcos Veloso afirmou durante a coletiva que todas as mortes e casos suspeitos relacionados à intoxicação alimentar dentro do círculo social e familiar da acusada serão minuciosamente apurados. As evidências apontam para ações premeditadas: Deise pesquisou sobre o veneno,adquiriu e recebeu arsênio antes tanto da morte do sogro quanto antes da contaminação causada pelo bolo.

Detalhes sobre os crimes atribuídos à suspeita

deise está presa preventivamente desde 5 de janeiro sob acusação formalizada por triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio. Ela teria adicionado arsênio à farinha usada para preparar um bolo servido numa confraternização familiar na véspera de Natal – evento este responsável pela morte trágica dos parentes presentes.

Motivações pessoais ligadas ao crime

Segundo informações divulgadas pela polícia civil gaúcha, o principal alvo das ações criminosas seria Zeli dos Anjos, mãe do marido dela. O motivo estaria relacionado a uma mágoa antiga envolvendo um valor financeiro quitado rapidamente mas capaz ainda assim gerar ressentimentos profundos em Deise.

Estratégias para ocultar provas

As autoridades também destacaram tentativas claras da suspeita para apagar rastros digitais relacionados às pesquisas sobre arsenicida feitas em seu celular. Além disso, ela teria manipulado familiares com intuito desviar atenção das investigações policiais – fatos comprovados após análise técnica detalhada realizada pela PCRS.

Próximos passos nas apurações policiais

A Polícia civil continua empenhada na coleta e análise rigorosa das provas para confirmar se há outras vítimas além das já identificadas no caso conhecido como “bolo envenenado”.A expectativa é esclarecer toda extensão dos crimes cometidos por Deise Moura dos Anjos dentro desse contexto familiar complexo.


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