Após meses de negociações, Israel e Hamas firmaram um acordo de cessar-fogo na guerra da Faixa de Gaza, que entrará em vigor no próximo domingo (19). O governo do Catar, com mediação dos Estados Unidos e do Egito, anunciou o entendimento entre as partes. O acordo prevê uma série de medidas para reduzir tensões e iniciar a reconstrução da região afetada pelo conflito.
Cessar-fogo entre Israel e Hamas
O processo para alcançar o cessar-fogo teve início em agosto de 2024 e contou com a participação ativa do Catar, dos Estados Unidos e do Egito como mediadores. A expectativa é que o plano seja implementado em três fases distintas, cada uma com objetivos específicos para garantir a estabilidade na faixa de Gaza.
Fases do acordo
A primeira fase terá duração prevista de 42 dias. Durante esse período inicial, cerca de mil palestinos detidos em Israel antes de 8 de outubro de 2023 serão libertados. Em contrapartida, o hamas deverá liberar 33 reféns sob seu controle. Essa etapa também inclui a redução da presença militar israelense na região conhecida como Corredor Filadélfia, localizada na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito – um ponto que gerou resistência nas negociações por parte do governo israelense liderado por Benjamin Netanyahu.
Detalhes das próximas etapas
De acordo com Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim bin Jabr Al Thani, primeiro-ministro do Catar, os detalhes das duas fases seguintes serão divulgados após o cumprimento dos objetivos iniciais. Entre as medidas previstas estão a retirada gradual das tropas israelenses da Faixa de Gaza, além da troca definitiva dos reféns sequestrados pelo Hamas por prisioneiros palestinos detidos em Israel.
Posicionamento das partes envolvidas
Até agora, o governo israelense não se manifestou oficialmente sobre os termos finais apresentados no acordo. Por outro lado, o Hamas confirmou ter aceitado as condições estabelecidas para encerrar os confrontos recentes na região.
Conclusão
O avanço nas negociações representa um passo importante rumo à pacificação da Faixa de Gaza após meses intensos de conflito armado. A implementação efetiva desse cessar-fogo poderá abrir caminho para ações humanitárias essenciais à população local e contribuir para uma estabilidade duradoura no território.
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