A equipe médica responsável pelo acompanhamento do ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou nesta sexta-feira (25),no Hospital DF Star,que não há complicações pós-operatórias nem necessidade de novos procedimentos. Internado desde o dia 13 em Brasília, após cirurgia no intestino e na parede abdominal, Bolsonaro apresenta estabilidade clínica e sem elevação da pressão arterial.
Estado clínico atual de Jair Bolsonaro
O boletim médico mais recente informa que o paciente está estável, sem novos picos hipertensivos. Ontem, houve registro de piora clínica com aumento da pressão arterial e alterações nos exames laboratoriais do fígado. Para controlar essas mudanças, foram adotadas medidas específicas.
Exames complementares realizados
Na quinta-feira (24), Bolsonaro foi submetido a tomografias de tórax e abdômen. Os resultados indicaram uma evolução normal do pós-operatório, descartando qualquer complicação ou necessidade de intervenção cirúrgica adicional.
Condições na unidade de terapia intensiva
O ex-presidente permanece internado na UTI em jejum oral e com suspensão temporária da nutrição parenteral. Ele continua recebendo fisioterapia motora e as precauções para evitar trombose venosa profunda. A recomendação para não receber visitas segue vigente, assim como a ausência de previsão para alta da UTI.
Detalhes sobre a cirurgia realizada
Bolsonaro passou por uma cirurgia complexa que envolveu extensa lise de aderências e reconstrução da parede abdominal. O procedimento durou cerca de 12 horas,transcorreu sem intercorrências significativas e não exigiu transfusão sanguínea.
Causa da obstrução intestinal
Segundo a equipe médica, a obstrução foi causada por uma dobra no intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal normal. Essa condição foi corrigida durante o procedimento cirúrgico ao liberar as aderências presentes na região abdominal.
Histórico médico relacionado à facada em 2018
Desde o atentado sofrido durante a campanha presidencial em 2018 – quando recebeu uma facada no abdômen – Bolsonaro já passou por diversas intervenções médicas devido às complicações decorrentes daquele ferimento inicial.
Equipe médica responsável pelo atendimento
O boletim é assinado pelo chefe da equipe cirúrgica Cláudio Birolini; pelos cardiologistas Leandro Echenique e Brasil Caiado; pelo coordenador da UTI Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior; além do diretor médico Guilherme Meyer e do diretor-geral Allisson Barcelos Borges do Hospital DF Star.
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