Elena Maraga, professora infantil na Itália, foi demitida de uma creche católica após a descoberta de seu perfil no OnlyFans, plataforma onde publicava fotos eróticas. A decisão ocorreu depois que um dos pais das alunas encontrou o conteúdo adulto e compartilhou com outros responsáveis. A escola alegou que a situação prejudicou a relação de confiança com as famílias e rescindiu o contrato por justa causa.
Demitida após descoberta do perfil no OnlyFans
O caso ganhou repercussão quando o pai de uma aluna assinou o conteúdo da educadora e fez download das imagens. Ao ser descoberto pela esposa, as fotos foram distribuídas em um grupo no WhatsApp entre os pais da creche. Após a exposição do perfil, Elena foi suspensa sem remuneração por se recusar a excluir sua conta na plataforma.
Apesar disso, cerca de 30 pais assinaram uma petição contra sua demissão e um sindicato manifestou-se em defesa da professora. Mesmo assim, Elena foi oficialmente desligada na terça-feira (22).
Justificativa da escola e posicionamento da professora
Segundo informações divulgadas pela agência ANSA, a instituição justificou o desligamento afirmando que houve rescisão “por justa causa com efeito imediato”. A direção destacou que o perfil no OnlyFans contraria os valores católicos que orientam a filosofia educacional da creche.
Em entrevista ao Daily Mail, Elena contestou essa decisão: “Recebi uma carta dizendo que fui demitida por comportamento inadequado porque prejudiquei a relação de confiança. Considero isso totalmente injusto. Tirar fotos sensuais nunca comprometeu meu profissionalismo”, afirmou.
A professora explicou ainda que criou seu perfil na plataforma para complementar sua renda mensal insuficiente como docente – cerca de 1.200 euros (aproximadamente R$ 7 mil). “Transformei minha paixão pelo meu corpo em forma de ganhar dinheiro; não vejo problema nisso”, declarou.Repercussão das entrevistas e apoio dos pais
Desde então, Elena tem concedido diversas entrevistas para defender seu afastamento do cargo. No entanto, essas declarações foram mal recebidas pela direção da creche, que acelerou sua demissão alegando prejuízo irreparável à confiança necessária para manter o vínculo empregatício.
A educadora revelou ao Daily Mail ainda não ter decidido se irá contestar formalmente sua dispensa. Ela também criticou a falta de diálogo por parte da escola: “Nunca quiseram conversar comigo diretamente; sempre agiram via cartas”.
alguns pais demonstraram solidariedade à professora destacando seu trabalho considerado “fantástico” com as crianças e defendendo que suas atividades fora do ambiente escolar não interferem em suas capacidades pedagógicas.
Além disso, há movimentações para regulamentar condutas semelhantes: o Ministério da Educação italiano anunciou planos para criar um código ético proibindo professores de manter perfis em plataformas como OnlyFans.
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