A Polícia Federal, em conjunto com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Paraná (FICCO/PR), prendeu nesta quinta-feira (25/9) Luciane Barbosa Farias, conhecida como “Dama do tráfico“. Ela foi condenada pela Justiça Federal do Amazonas a 10 anos de prisão em regime fechado por envolvimento com organização criminosa e lavagem de dinheiro. A ação ocorreu em Cascavel (PR), onde Luciane foi localizada. Seu marido, Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”, cumpre pena em um presídio federal de segurança máxima e é apontado como líder de uma facção criminosa com base no Amazonas.
Prisão decorrente da Operação La Muralla
A detenção de Luciane é um desdobramento da Operação La Muralla, iniciada em 2015 para desarticular uma rede interestadual de tráfico de drogas. A investigação identificou o envolvimento dela na organização criminosa que atuava entre estados brasileiros. O cumprimento dos mandados incluiu busca e apreensão na residência da suspeita.
Perfil do marido e atuação da facção
Clemilson dos Santos Farias,conhecido como “Tio Patinhas”,está preso em unidade federal devido à sua liderança dentro da facção criminosa originária no Amazonas,que possui ramificações também no Rio de Janeiro. Sua influência é considerada significativa para as operações ilícitas coordenadas pelo grupo.
Trabalho integrado das forças policiais
segundo a Polícia Federal, essa ação reforça o combate coordenado ao crime organizado e à lavagem de dinheiro no país.A Força Integrada conta com a participação da Polícia Federal (PF), Polícia Militar do Paraná (PMPR), Secretaria Estadual da Segurança Pública do Paraná (SESP/PR) e Secretaria nacional de Políticas Penais (SENAPPEN). Essa cooperação visa garantir o cumprimento das decisões judiciais e enfraquecer as estruturas criminosas que atuam nacionalmente.
Repercussão pública envolvendo Luciane Barbosa
Além das acusações criminais diretas, Luciane ganhou destaque público em 2023 após participar de reuniões nos Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos apresentando-se como presidente do Instituto Liberdade do Amazonas (ILA). Essa ONG alegava defender os direitos dos presos, mas sua presença gerou críticas devido à ligação dela com organizações criminosas. O episódio levou o governo a revisar protocolos para acesso a órgãos públicos.
Conclusão
A prisão reforça os esforços das autoridades brasileiras contra organizações criminosas que operam além das fronteiras estaduais. A atuação conjunta entre diferentes órgãos demonstra compromisso contínuo na luta contra o crime organizado no país.
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