O ex-vereador Gabriel Monteiro, preso desde novembro de 2022 sob acusação de estuprar uma estudante de 23 anos, foi liberado pela Justiça do Rio de janeiro (TJRJ) na sexta-feira (21). A decisão determina que ele cumpra medidas cautelares após a soltura, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.O crime pelo qual responde teria ocorrido em 15 de julho, após outras denúncias graves contra ele.
Soltura e medidas cautelares
Gabriel Monteiro estava detido desde novembro do ano passado acusado de violência sexual contra uma jovem.Conforme a decisão judicial recente, mesmo após deixar a prisão preventiva, ele deverá seguir restrições impostas para garantir o andamento do processo. Entre essas medidas está o monitoramento eletrônico por tornozeleira.
Detalhes da acusação
A vítima relata que conheceu Gabriel em uma boate na Barra da Tijuca e foi levada para a casa de um amigo dele no joá. No local,segundo seu depoimento,ela sofreu constrangimento para manter relações sexuais com violência física e ameaça com arma apontada ao rosto. Ela também descreveu agressões como tapas no rosto e imobilização dos braços durante o ato.
Outras denúncias e histórico polêmico
Antes dessa prisão,Gabriel Monteiro já enfrentava diversas acusações sérias. Em março de 2022, ex-funcionários relataram assédio moral e sexual durante seu mandato como vereador no Rio. Também afirmaram que alguns vídeos publicados por ele foram manipulados ou forjados.
Denúncias envolvendo menores
Além disso, investigações apontaram envolvimento em orgias com menores na residência dele. Ex-assessores declararam ter presenciado situações preocupantes envolvendo festas regadas a excessos e relatos das vítimas aparentando terem sofrido abusos sexuais.
Cassação do mandato e processos judiciais
Em agosto de 2022, a Câmara municipal do Rio decidiu pela cassação do mandato parlamentar por quebra de decoro em votação quase unânime: 48 votos favoráveis à cassação contra dois contrários – sendo um deles o próprio Gabriel monteiro.
Investigação ética e criminal
Gabriel também é réu em processos judiciais relacionados à filmagem ilegal envolvendo menor – crime previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – além das acusações anteriores sobre assédio sexual e falsificação documental digital através dos vídeos divulgados nas redes sociais.
Trajetória profissional antes da política
antes da carreira política como vereador eleito pelo PSD com mais de 60 mil votos em 2020 no Rio de Janeiro, Gabriel era policial militar. Durante sua campanha enfrentou processo administrativo por deserção devido às faltas ao trabalho; contudo conseguiu reverter essa situação alegando licença médica válida perante a Justiça Militar.
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