A cheia do Rio Negro atingiu 29,04 metros nesta semana, provocando alagamentos em diversas ruas do Centro Histórico de Manaus e afetando mais de 500 mil pessoas em todo o Amazonas. Conforme o boletim do porto de Manaus, esse nível ultrapassa a cota de inundação severa, colocando a capital em estado máximo de alerta. A Defesa Civil estadual monitora diariamente a situação e coordena ações emergenciais para minimizar os impactos da enchente.
Cheia atinge áreas centrais e bairros periféricos
Em Manaus, as regiões Sul e Oeste são as mais prejudicadas pela elevação das águas. Bairros como Educandos, São Jorge, Aparecida, Presidente Vargas, Glória, Raiz, Colônia Oliveira Machado e Cachoeirinha enfrentam inundações que comprometem ruas e residências próximas às margens do rio. No Centro Histórico da cidade, várias vias estão submersas; para garantir o deslocamento dos pedestres foram instaladas passarelas de madeira.
Impactos no comércio local
O comércio na área central sofre com prejuízos causados pela invasão das águas em lojas e estoques. Muitos estabelecimentos tiveram suas atividades interrompidas temporariamente devido aos danos materiais. Além disso, moradores das zonas mais baixas relatam dificuldades para sair de casa e acesso limitado a serviços essenciais durante o período da cheia.
Nível histórico próximo ao recorde
O volume atual já supera os níveis registrados em 2009 (29,71 metros) e se aproxima dos patamares observados nos anos de 2003 (29,77 metros) e 2012 (29,97 metros). O recorde absoluto permanece com a cheia registrada em 2021 quando o Rio Negro alcançou 30,02 metros. Especialistas destacam que este ano apresenta um ritmo acelerado na elevação das águas – diferente dos anos anteriores – pois mesmo no mês julho o rio continua subindo ao invés de iniciar sua vazante.
Medidas emergenciais adotadas pelo governo
Para enfrentar essa situação crítica nas cidades amazonenses afetadas pela cheia do Rio Negro foram mobilizadas ações conjuntas entre Prefeitura de Manaus e Governo do Estado. Entre as iniciativas estão a construção das chamadas marombas – pontes provisórias feitas com madeira – além da criação centros temporários para acolhimento das famílias desalojadas bem como distribuição contínua de ajuda humanitária.
Situação no estado: municípios em emergência
Até o momento quarenta municípios decretaram situação oficial de emergência enquanto outros dezesseis permanecem sob alerta máximo devido à enchente generalizada no Amazonas. Foram entregues mais de quinhentas toneladas entre alimentos não perecíveis água potável kits básicos higiene pessoal além dos equipamentos necessários à purificação da água distribuídos com apoio logístico das Forças Armadas junto à Defesa Civil estadual.Monitoramento constante reforça orientações à população
A Defesa Civil mantém vigilância diária sobre os rios Negro Solimões Amazonas emitindo boletins frequentes para informar gestores públicos comunidades ribeirinhas população urbana sobre riscos atuais medidas preventivas recomendadas visando preservar vidas bens materiais durante este período crítico provocado pelas chuvas intensas registradas recentemente na região metropolitana manauara bem como cidades vizinhas segundo dados fornecidos pelo Serviço geológico do Brasil (SGB).
Conclusão
Diante deste cenário preocupante é fundamental que moradores sigam rigorosamente as orientações oficiais evitando deslocamentos desnecessários nas áreas alagadas colaborando assim com equipes responsáveis pelas operações emergenciais no combate aos efeitos desta cheia histórica no Amazonas.
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