Dois homens foram presos na manhã desta quinta-feira (18) em Manaus, suspeitos de envolvimento no assassinato do empresário Rodrigo Silva, conhecido como “Chefinho Cell”. O crime aconteceu no dia 20 de junho dentro da loja de assistência técnica localizada na Galeria Manoa, bairro Cidade Nova, Zona Norte da capital amazonense. Segundo as investigações, João Lucas Pimenta de Jesus, o “Luquinhas”, foi o autor dos disparos que mataram a vítima, enquanto Iago dos Santos Matos dava apoio aguardando em uma motocicleta do lado externo do estabelecimento.
Prisão e motivação do crime
Na saída da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS),os suspeitos foram questionados sobre a motivação do homicídio. Um deles afirmou que o motivo seria uma suposta talaricagem praticada pela vítima. Conforme relatado pelo suspeito: “Talarico ele, chefe. talarica da mulher dos outros”.A dupla permanece detida e está à disposição da Justiça.
O que é talaricagem?
A palavra talaricagem refere-se ao ato de alguém se envolver romanticamente ou sexualmente com o parceiro – namorado, marido ou esposa – de um amigo. Essa conduta é vista como uma traição ou deslealdade entre as partes envolvidas.
Detalhes sobre o crime
Rodrigo Silva dos Reis, também conhecido como “Loirinho Cel”, tinha 27 anos quando foi morto a tiros dentro da sua própria loja na Galeria Manoa. Testemunhas relataram que um pistoleiro entrou diretamente no local e efetuou vários disparos contra ele. No ataque também ficaram feridos Igor da Silva reis, irmão da vítima com 26 anos baleado na perna, e um funcionário atingido no pé.
Atendimento às vítimas
Os feridos foram encaminhados ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Galiléia para receber atendimento médico imediato. Até agora não há informações oficiais sobre outras possíveis motivações para o crime além das declarações feitas pelos suspeitos.
Investigação policial
O Departamento Técnico-Científico (DPTC) realizou a perícia no local enquanto o Instituto Médico Legal (IML) fez a remoção do corpo de Rodrigo Silva para exames complementares. Imagens captadas pelas câmeras de segurança instaladas na galeria estão sendo analisadas pela polícia para auxiliar nas investigações conduzidas pela DEHS.
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