quinta-feira, setembro 18, 2025
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Brasil participa de projeto inovador para mapear o céu do Hemisfério Sul por uma década

Um projeto astronômico inovador será iniciado em menos de um ‌mês para mapear o céu do hemisfério Sul durante mais de uma década. A iniciativa contará‍ com a participação de cerca de 170 ​cientistas brasileiros, entre estudantes e pós-doutores, que utilizarão‌ o supertelescópio de 8 metros do Observatório⁢ Vera C. ‍Rubin, no Chile. ‍Equipado com a maior câmera digital do mundo, com⁤ 3,2 gigapixels, o equipamento permitirá a captura anual de mais de 200 mil imagens e o catálogo bilionário de objetos celestes.

Projeto astronômico e tecnologia envolvida

O uso do‍ supertelescópio Vera‌ C. Rubin representa⁢ um avanço significativo na observação astronômica. Com sua câmera digital inédita em resolução e capacidade, será possível registrar detalhes nunca antes alcançados no mapeamento do⁤ céu austral.

Capacidade da câmera digital

A‍ câmera‍ possui 3,2 gigapixels, tornando-se‍ a maior já​ instalada em‌ um telescópio desse porte. Essa tecnologia ⁣viabiliza a ​produção anual superior a 200 mil imagens, fundamentais ‌para catalogar bilhões de estrelas, galáxias e outros corpos⁢ celestes.

Armazenamento e ‌processamento dos dados

O Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA) ficará responsável pelo processamento, análise e distribuição das informações ‍coletadas. Para isso contará com recursos avançados como o supercomputador científico do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), localizado​ em ⁢Petrópolis (RJ). O volume estimado é da⁤ ordem dos 5 petabytes ​ armazenados ao longo⁤ da pesquisa.

Participação brasileira no projeto internacional

Cerca de 170 cientistas brasileiros integrarão ativamente as‍ atividades científicas ‌relacionadas ao projeto -⁣ destes aproximadamente ⁣80% são estudantes ou pesquisadores recém-formados (pós-docs). A colaboração envolve ainda cerca ⁤de 1.500 pesquisadores distribuídos por 48 instituições internacionais, promovendo ‌uma ampla ⁣troca científica global.

Formação científica nacional

Além dos avanços tecnológicos e científicos esperados na área da astronomia – especialmente nas pesquisas sobre energia​ escura -⁣ essa iniciativa representa uma oportunidade ímpar para ⁢capacitação profissional dos futuros cientistas brasileiros ⁢envolvidos diretamente nos processos analíticos desde os primeiros anos da operação.

Perspectivas futuras para as pesquisas astronômicas

Com início previsto para​ análise ‌dos dados ‍em 2026, o projeto promete revolucionar estudos sobre diversos fenômenos cósmicos além da energia escura.​ A abrangência temporal superior a dez anos garantirá um banco robusto que poderá ser utilizado⁢ por gerações futuras na comunidade científica mundial.


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