O Ministério da Agricultura está investigando seis casos suspeitos de influenza aviária em diferentes Estados do Brasil, conforme atualização divulgada pela Plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves no último domingo (8). Todos os casos envolvem aves domésticas ou silvestres,sem relação com granjas comerciais.
Casos suspeitos e confirmados de influenza aviária
Atualmente,as investigações abrangem três ocorrências em aves domésticas – galinhas localizadas em Itaituba (PA),Novo Cruzeiro (MG) e Alegre (ES) – além de três casos envolvendo aves silvestres: um pombo em Santo Antônio do Monte (MG),um carcará em Florestal (MG) e um albatroz-de-sobrancelha em Angra dos Reis (RJ).
Caso confirmado em Campinápolis
Em Campinápolis (MT), uma galinha criada domesticamente teve a gripe aviária confirmada.Apesar disso, por não se tratar de criação comercial, o caso não impacta as exportações brasileiras de carne de frango.
Sistema nacional de defesa agropecuária
As investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, pois a notificação é obrigatória. A influenza aviária altamente patogênica causada pelo vírus H5N1 exige comunicação imediata aos órgãos oficiais responsáveis pela defesa sanitária animal no país.
Responsabilidade na notificação
Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço e pesquisadores envolvidos na criação animal devem informar imediatamente ao Serviço veterinário Oficial qualquer suspeita da doença para que medidas preventivas sejam adotadas rapidamente.
Histórico das investigações no Brasil
desde maio de 2023, quando foi registrada a primeira ocorrência da doença em ave silvestre no país, o brasil já realizou mais de 2.500 investigações relacionadas à gripe aviária. Até o momento foram confirmados 172 casos: 167 entre animais silvestres – incluindo 163 aves e quatro leões-marinhos – quatro entre criações para subsistência e apenas um caso registrado numa granja comercial localizada em Montenegro (RS).
A vigilância constante reforça a importância do controle rigoroso para evitar impactos maiores na avicultura brasileira. Medidas sanitárias específicas são recomendadas para impedir a entrada do vírus nas granjas locais.
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