A Agência nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (9), o uso do medicamento Mounjaro para tratamento da obesidade no Brasil. Inicialmente indicado apenas para o controle da diabetes tipo 2, esse medicamento injetável, conhecido popularmente como “canetinha emagrecedora”, agora pode ser prescrito para auxiliar na perda de peso em pacientes com obesidade associada a pelo menos uma comorbidade. A medida reforça as opções terapêuticas disponíveis no país e amplia o uso do remédio além do controle glicêmico.
Aprovação e regulamentação do Mounjaro para emagrecimento
A Anvisa autorizou oficialmente a prescrição do Mounjaro como tratamento contra a obesidade, tornando-o mais uma alternativa entre os medicamentos já aprovados para essa finalidade, como Povitztra, olire e Saxenda. O remédio é comercializado em forma de caneta injetável e atua regulando os níveis de açúcar no sangue. Como efeito colateral importante, ele reduz o apetite, favorecendo a diminuição do peso corporal.
Desde abril de 2025, medicamentos conhecidos como “canetas emagrecedoras” – incluindo Mounjaro, Wegovy e Ozempic – passaram a ser vendidos somente mediante retenção da receita médica. Essa exigência tem por objetivo aumentar o controle sobre sua prescrição devido aos riscos associados ao uso indiscriminado desses fármacos.
Critérios para prescrição
A Anvisa limita a indicação do Mounjaro ao tratamento da obesidade quando esta estiver acompanhada por pelo menos uma comorbidade relacionada à condição clínica dos pacientes. Isso significa que seu uso deve ser restrito aos casos que apresentam maior risco à saúde devido ao excesso de peso.
Características e custo do tratamento
comercializado no Brasil desde maio pela farmacêutica Eli Lilly, o medicamento apresenta variações nos valores mensais conforme a dosagem prescrita. O custo estimado fica entre R$ 1.400 e R$ 2.384 reais por mês.
O mecanismo principal envolve o controle glicêmico típico dos tratamentos contra diabetes tipo 2; entretanto, sua capacidade de reduzir significativamente o apetite tem sido fundamental na aprovação para combater diretamente a obesidade.
Controle rigoroso das vendas
A venda controlada visa evitar automedicação ou utilização inadequada desses medicamentos que podem causar efeitos adversos graves se usados sem acompanhamento médico adequado.
Contexto das “canetas emagrecedoras” no Brasil
Medicamentos injetáveis semelhantes já eram utilizados anteriormente com autorização médica para ajudar na perda de peso dentro das diretrizes clínicas estabelecidas pela Anvisa. A inclusão oficial do Mounjaro amplia as alternativas disponíveis aos profissionais da saúde diante da crescente demanda por tratamentos eficazes contra a obesidade.
Essa decisão acompanha um movimento global que reconhece os benefícios dessas medicações quando usadas corretamente sob supervisão especializada.
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Conclusão
Com essa nova aprovação pela Anvisa, pacientes com diagnóstico criterioso têm acesso ampliado ao tratamento medicamentoso contra obesidade utilizando um recurso antes restrito à diabetes tipo 2. É essencial seguir orientações médicas rigorosas durante todo o processo terapêutico visando segurança e eficácia nos resultados obtidos.
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