Juliana Marins, de 26 anos, está desaparecida há mais de 36 horas após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, Indonésia. As buscas foram suspensas neste domingo (22) devido às condições climáticas adversas na região. A informação foi confirmada por Mariana Marins, irmã da jovem brasileira que acompanha o caso do Brasil.
Suspensão das buscas e condições climáticas
As operações de resgate foram interrompidas por conta da neblina intensa e dos ventos fortes que dificultam o acesso ao local onde Juliana caiu. Segundo Mariana Marins, “as buscas de hoje foram oficialmente canceladas” e a jovem permanece desaparecida.
Equipes permanecem no local
Duas equipes continuam na área do vulcão e devem passar a noite no acampamento Cater Rim Sembalun. A retomada das buscas está prevista para a manhã desta segunda-feira (23), conforme o horário local.
Impossibilidade do uso de helicópteros
O uso de helicópteros foi descartado pelos socorristas devido ao risco oferecido pelo penhasco onde Juliana teria caído. eles informaram que essa alternativa só seria viável se a vítima estivesse em um ponto seguro como o acampamento base.
Detalhes sobre o acidente e localização da vítima
Juliana caiu de uma altura aproximada de 300 metros durante uma trilha organizada por uma empresa turística local. Ela foi localizada inicialmente por turistas com auxílio de um drone, mas as equipes ainda não conseguiram alcançá-la para realizar o resgate.
Divergências entre família e autoridades
A família desmentiu informações divulgadas pelas autoridades indonésias e pela Embaixada do Brasil na Indonésia sobre o envio de suprimentos à jovem desaparecida.Mariana Marins afirmou que até agora não houve entrega oficial nem contato direto com Juliana: “não é verdadeira a informação de que levaram comida, água ou agasalho para ela”.
Vídeos falsos circulando nas redes sociais
Mariana também denunciou vídeos compartilhados como sendo do momento do resgate como falsificações: ”todos os vídeos são mentiras, inclusive aquele mostrando o resgate chegando até ela”.
Relato familiar sobre abandono durante a trilha
De acordo com Mariana Marins, Juliana fazia parte originalmente de um grupo composto por cinco pessoas acompanhadas por um guia local. No segundo dia da caminhada, ela relatou estar cansada; entretanto, segundo sua irmã, o guia seguiu viagem sem esperar pela jovem: “o guia falou ’então descansa’ e continuou sozinho”. Desesperada porque ninguém voltou para buscá-la, Juliana acabou caindo durante a tentativa desesperada para alcançar os demais membros do grupo.
Críticas à atuação das autoridades brasileiras
Manoel Marins,pai da jovem desaparecida,criticou publicamente a falta apoio recebido pelo governo brasileiro através da Embaixada na Indonésia. em entrevista à TV Globo ele declarou: “ela está sozinha há mais de 36 horas; não estamos recebendo nenhum suporte oficial”. Manoel classificou essa situação como triste e grave diante dos riscos enfrentados pela filha.
O que se sabe até agora
- Juliana caiu no sábado (21), horário local
- Foi localizada via drone mas ainda não foi possível realizar seu resgate
- Familiares contestam informações oficiais sobre envio dos suprimentos
- Condições climáticas interromperam as buscas neste domingo
- Equipes permanecem na montanha aguardando melhora no tempo para retomar operação
Quem é Juliana Marins
Natural de Niterói (RJ), Juliana é formada em Publicidade pela UFRJ e trabalha como dançarina profissional especializada em pole dance. Desde fevereiro deste ano viajava pela Ásia realizando mochilão com passagens pelas Filipinas,Vietnã e tailândia – experiência registrada frequentemente nas suas redes sociais pessoais antes do acidente interromper sua jornada.
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