sábado, setembro 13, 2025
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Médico e mãe são acusados de homicídio premeditado contra professora em SP

A Polícia Civil de São Paulo concluiu que o médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, e sua mãe, Elizabete Arrabaça, são os responsáveis pela morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37 anos. O crime ocorreu em março deste ano no bairro Jardim Botânico, zona sul de Ribeirão Preto. Classificado como homicídio qualificado e premeditado,o caso foi encaminhado à Justiça após o indiciamento dos suspeitos.

Crime premeditado com motivação financeira

Durante uma coletiva à imprensa, os delegados responsáveis pelo caso informaram que a motivação do crime está ligada a questões financeiras. A análise dos celulares apreendidos revelou mensagens contraditórias em relação aos depoimentos prestados pelos investigados e indicou a existência de dívidas significativas, incluindo valores relacionados a apostas online.

Contradições nos depoimentos e relacionamento extraconjugal

O inquérito apontou que no dia da morte de Larissa Rodrigues, Luiz Garnica comunicou sua amante sobre o falecimento antes mesmo de acionar as autoridades policiais. Testemunhas também relataram que Larissa vinha apresentando sintomas persistentes de mal-estar por semanas anteriores ao ocorrido; entretanto, era impedida pelo marido de buscar atendimento médico.

Indícios claros de ocultação e suspeitas envolvendo familiares

larissa foi encontrada sem vida em seu apartamento no dia 22 de março. Segundo informações da polícia civil, Luiz Antonio encontrou o corpo já em rigidez cadavérica e tentou limpar o local do crime – atitude interpretada como tentativa deliberada para dificultar as investigações periciais.

Comportamento suspeito da mãe do acusado

Testemunhas relataram ainda um comportamento estranho por parte da mãe do médico investigado.Cerca de quinze dias antes do assassinato, Elizabete Arrabaça teria sido vista tentando adquirir “chumbinho”, uma substância tóxica frequentemente associada a envenenamentos.

Depoimento contraditório da sogra

outro ponto levantado pelas investigações foi o depoimento inicial da sogra da vítima. Ela afirmou ter sido convidada para uma conversa por Larissa na noite anterior ao crime; contudo provas coletadas desmentiram essa versão dos fatos.

Prisões preventivas e investigação financeira aprofundada

Com base nas evidências reunidas durante as apurações policiais, foram solicitadas e cumpridas prisões preventivas contra Luiz Antonio Garnica e sua mãe no dia 6 maio deste ano.Os aparelhos celulares apreendidos continuam sendo analisados para esclarecer detalhes sobre a motivação real do homicídio.

Movimentações bancárias suspeitas após a morte

Além disso,chamou atenção das autoridades uma movimentação atípica na conta bancária da vítima depois do seu falecimento – fato destacado pelo advogado representante da família Silva Matheus Fernando como mais um indício relevante para comprovar premeditação no crime.”Há indícios claros tanto quanto à premeditação quanto à tentativa explícita de ocultar provas”, declarou ele durante entrevista recente reforçando expectativa por justiça rápida neste caso emblemático em Ribeirão Preto.


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