A pesquisa Nacional de Preços da Cesta Básica de Alimentos referente a agosto de 2025, realizada pela Companhia nacional de Abastecimento (Conab) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revelou que o custo da cesta básica apresentou queda em 24 das 27 capitais brasileiras. Manaus destacou-se como uma das cidades que registraram redução, com variação negativa de 2,60% em relação a julho. No acumulado do último quadrimestre, entre abril e agosto, a diminuição foi de 2,17%, totalizando um valor médio da cesta básica na capital amazonense de R$ 657,22.
Redução nos preços da cesta básica em Manaus
Entre os meses de julho e agosto de 2025, nove dos doze produtos que compõem a cesta básica tiveram queda nos preços médios em Manaus. O destaque ficou para o tomate, cuja redução atingiu 8,59%.Outros itens importantes também apresentaram diminuição significativa: açúcar cristal (-5,84%), banana (-4,82%), arroz agulhinha (-4,74%), café em pó (-2,59%), leite integral (-2,11%), feijão carioca (-1,43%), manteiga (-0,16%) e pão francês (-0,14%).Essa tendência contribuiu para o recuo geral no custo da cesta na capital.
Queda acumulada no quadrimestre
No período entre abril e agosto deste ano foram sete os produtos que registraram baixa expressiva no preço dentro do mercado local.O arroz agulhinha liderou as quedas com -13,84%,seguido pelo tomate com -10,45%.Também houve retração nos valores do açúcar cristal (-8.85%),farinha de mandioca (-6.32%), banana (-5.06%), feijão carioca (-4.38%) e óleo de soja (-0.93%). Esses números refletem uma melhora na oferta desses alimentos essenciais para os consumidores manauaras.
Panorama nacional das reduções nas capitais
Além dos dados específicos sobre Manaus e região Norte do país é importante destacar as principais quedas observadas nas demais capitais brasileiras entre julho e agosto deste ano:
- Maceió-AL teve redução significativa no preço da cesta básica: -4.10%
- Recife-PE apresentou variação negativa próxima: -4.02%
- João Pessoa-PB registrou queda semelhante: -4.00%
- Natal-RN teve recuo expressivo: -3.73%
- Vitória-ES mostrou baixa relevante: -3.12%
- São Luís-MA também se destacou com queda acima dos três pontos percentuais (3.06%)
Outras onze capitais apresentaram diminuições superiores a dois por cento nesse mesmo período.
Produtos com maiores reduções no varejo
O levantamento apontou ainda quais alimentos tiveram as maiores quedas generalizadas:
O tomate caiu em preço em vinte e cinco cidades pesquisadas – variando desde -26,.83%, registrado na capital federal Brasília até -3,.13%, observado em Belém – devido à maior oferta disponível ao consumidor final.
O arroz agulhinha seguiu tendência semelhante ao apresentar redução média nas mesmas vinte cinco capitais; Macapá liderou essa lista com -8,.78%.
Já o feijão, tanto preto quanto carioca conforme região pesquisada (Sul ou demais regiões), sofreu baixas significativas graças à normalização da colheita; Rio Janeiro chegou a registrar quase sete por cento negativo nessa categoria.Outros produtos como batata tiveram comportamento misto – Belo Horizonte foi exceção ao registrar aumento (+2,.62%) enquanto outras cidades experimentaram quedas acentuadas chegando até quase dezenove por cento negativos (Florianópolis).
no caso específico do açúcar,vinte duas capitais reduziram seus preços sendo Manaus responsável pela maior baixa percentual registrada neste item (-5,.84 %). A demanda interna mais fraca contribuiu para essa situação apesar dos esforços para manter estoques controlados.
Por fim destacam-se ainda as reduções nos valores médios do café moído (em vinte quatro cidades) bem como pequenas retrações observadas na carne bovina primeira qualidade (dezoito locais).
Conclusão
Os dados indicam um cenário positivo para os consumidores manauaras diante das recentes quedas nos preços dos principais alimentos básicos durante o segundo semestre deste ano – reflexo direto tanto das condições favoráveis à produção quanto às estratégias adotadas pelos mercados locais visando equilíbrio entre oferta e demanda.
Para quem acompanha notícias econômicas regionais esta análise reforça tendências importantes sobre segurança alimentar no Amazonas neste momento delicado pós-pandemia mundial onde controlar custos é fundamental para garantir acesso aos bens essenciais sem comprometer orçamento familiar.
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